O jogo de volta da semifinal entre União Barbarense e Araçatuba pela Série A4 do Campeonato Paulista, no último sábado, ficou marcado por um episódio inusitado. O mascote do União Barbarense, conhecido como “Leão da 13”, foi expulso de campo após provocar a torcida adversária.
A confusão teve início no intervalo da partida, quando o mascote se dirigiu ao setor destinado aos torcedores do Araçatuba e realizou gestos considerados obscenos. A atitude acabou em uma reação do presidente do AEA, Rodrigo Silva, que invadiu o gramado e desferiu um soco na fantasia do mascote. A Polícia Militar interveio.
O incidente foi relatado em súmula pelo árbitro Rafael Gomes da Silva.
“No intervalo da partida, o mascote do União Barbarense, Bruno Ferreira da Silva, adentrou no gramado e foi em direção à torcida do Araçatuba fazendo gestos obscenos, segurando e apontando as genitálias por cima das vestes, o que provocou a revolta da torcida. Quando o mascote estava sendo retirado pelo diretor de jogo, o presidente do Araçatuba, Rodrigo Silva, foi em direção ao mesmo e desferiu um soco na fantasia próximo da cabeça. Houve intervenção da Polícia Militar para evitar tumulto generalizado e o mascote foi expulso no gramado“, escreveu.
Apesar da confusão, o União Barbarense venceu a partida por 4 a 0 e garantiu vaga na final da competição contra o Paulista. A primeira partida da final aconteceu no meio da semana e o time de Santa Bárbara d’Oeste saiu na frente, fora de casa, por 1 a 0. O jogo decisivo acontece neste sábado, dia 26, na casa do União.
No entanto, a expulsão do mascote levanta dúvidas sobre situações que envolvem personagens simbólicos e não atletas. Conforme relatado pelo árbitro, a súmula identificou nominalmente a pessoa por trás da fantasia.
Assim, fica a incerteza, foi expulso apenas o integrante do União Barbarense que interpretava o mascote, ou o próprio personagem “Leão da 13” está impedido de retornar ao gramado do Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães na próxima partida? Até o momento, nem a Federação Paulista de Futebol, nem o Barbarense, se pronunciaram sobre eventuais punições ou restrições ao mascote na final.