No décimo sexto episódio do TSP Exclusiva, Gabriel Turolla entrevistou Paulo Massaro, ex-auxiliar técnico de Alan Aal no Guarani. Durante o bate-papo, Massaro compartilhou sua trajetória no futebol, os desafios vividos no comando do Bugre e seus planos para o futuro, trazendo reflexões sobre a carreira e o cenário do futebol brasileiro.
Massaro iniciou a entrevista relembrando sua transição dos gramados para a área técnica, destacando que seu convite para treinar a Francana marcou o início de sua jornada como treinador. Ele relatou sua experiência nas categorias sub-20 e sub-23, e explicou como chegou ao Guarani como auxiliar de Alan Aal, em uma campanha marcada pela luta para livrar o clube do rebaixamento.

Massaro: Temos que olhar para o início e não para o fim da Série B. Foto: Raphael Silvestre
Ele falou com carinho da parceria com Alan Aal, a quem chamou de “amigo particular”, e contou como aceitou rapidamente o convite para enfrentar o desafio de ajudar o Bugre. Natural de Ribeirão Preto, Massaro revelou que, em sua época de jogador, o Guarani era uma referência na região, o que tornou a decisão ainda mais significativa.
Massaro destacou a organização do trabalho realizado com o elenco do Guarani, mesmo em um cenário de pressão. “Trabalhamos sem pensar no tamanho do problema. Organizamos a casa e buscamos a melhor formação de acordo com as características do elenco. Conseguimos ter uma proposta de jogo, mas a campanha do primeiro turno comprometeu nosso desafio”, explicou. Ele também lamentou as lesões que prejudicaram o time, citando especialmente a ausência de Airton, que, segundo ele, fez muita falta no momento decisivo.
Apesar das dificuldades, Massaro ressaltou que o grupo lutou até o fim. “Tentamos tudo o que podíamos, dentro e fora de campo. Não foi por falta de esforço. Precisamos olhar como começou, não apenas como terminou”, comentou, refletindo sobre a importância de aprender com o processo.
Sobre os planos para 2025, Massaro foi direto: “Sou novo e tenho que estudar muito. Estou focado em analisar a Série A2, que considero melhor que muitos estaduais do Brasil. Minha prioridade agora é zerar a cabeça, já que passei por três clubes no ano.” Ele também criticou o modelo de rotatividade de treinadores no futebol brasileiro, defendendo que os técnicos tenham mais tempo para desenvolver seu trabalho. “Sou contra trocas frequentes. Acho que só deve haver mudanças quando o treinador perde o vestiário. O resultado chega com tempo e consistência.”
Para conferir todos os detalhes dessa conversa sincera e inspiradora, não perca a entrevista completa com Paulo Massaro no TSP Exclusiva, disponível no YouTube. Assista agora e mergulhe nos bastidores do futebol!