O apelido que acompanha Matheus desde a infância tem uma ligação com seu pai, apelidado de “Bidu” em referência ao famoso cachorrinho dos quadrinhos da Turma da Mônica .
Minha tia-avó brincava que ele parecia o Bidu, e o nome pegou. Automaticamente, comecei a ser chamado de Biduzinho. Quando entrei no futebol e vi que havia vários Matheus, adotei Bidu como diferencial, e o apelido pegou, explicou o lateral.
A caminhada até o clube do coração não foi fácil. Bidu relembrou o momento em que foi recusado pelo Corinthians em testes aos 16 anos, mas prometeu ao pai que voltaria ao clube de maneira definitiva. Após destacar-se pelo Guarani e Cruzeiro, o sonho tornou-se realidade.
Minha família é toda corinthiana, assim como eu. Vestir essa camisa era um sonho distante, mas que se concretizou graças ao trabalho e à fé. Hoje, vivo esse sonho intensamente, afirmou.
Em sua primeira temporada no Corinthians, Bidu precisou disputar espaço com o veterano Fábio Santos, de quem recebeu apoio e ensinamentos. Apesar dos altos e baixos, o jogador destacou um momento especial: o gol contra o Atlético-MG, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, que ajudou o Corinthians a avançar na competição.
Foi surreal marcar meu primeiro gol em um jogo tão importante. Um momento inesquecível para mim e minha carreira, lembrou.
Bidu fez desafios para se firmar como titular, chegando a ser afastado do elenco. Sob o comando de Ramón Díaz , conseguiu dar a volta por cima e hoje ocupa uma posição com regularidade. O lateral também relatou o início de 2024 e a convivência com Diego Palacios, seu companheiro de posição. Com foco e trabalho, Bidu busca consolidar-se no elenco e continuar contribuindo para os objetivos do Corinthians.