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Mosaico da torcida em homenagem a Abel Ferreira emociona treinador

Por: Bruno Rys Colesanti
1 ano atrás em 8 de abril de 2024
Foto: Fabio Menotti / Palmeiras


Abel Ferreira alcançou seu décimo título como técnico do Palmeiras, mas, para ele, a emoção começou antes mesmo do jogo começar. Durante a entrevista coletiva pós-jogo neste domingo (07), o treinador português expressou o sentimento especial que experimentou ao ver o mosaico preparado pelos torcedores, que o retratava como um líder de uma caravela, junto com a bandeira de Portugal.


Evidentemente emocionado ao tratar do assunto, Abel se orgulhou do reconhecimento recebido antes da final. A vitória por 2 a 0 sobre o Santos garantiu o tricampeonato do Campeonato Paulista e contribuiu para tornar a noite memorável para o técnico.


Ao comentar sobre o tema, Abel afirmou: “Não estou aqui para superar ninguém que já tenha passado por aqui. Estou aqui para aprender com o futebol brasileiro, expressar minhas ideias, mas, sem dúvida, naquele momento, fui inundado pelo sentimento de amor, que é o que devo ser”. Ele acrescentou: “Sou realmente um deles. Dizem que me amam e eu os amo. Muito obrigado, foi lindo o que fizeram, emocionaram-me muito, eu e minha equipe, muito obrigado de coração”.


A homenagem a Abel reflete a era gloriosa dele no clube. São 10 títulos em pouco mais de três anos de trabalho, algo que o próprio treinador não imaginava ao chegar ao Brasil.


“Nem mesmo eu tenho plena consciência do que estamos alcançando. O que esses rapazes estão fazendo em 15 ou 20 anos vai ficar para a história. Sabíamos que estávamos chegando a um grande clube, mas muitas coisas se encaixaram, a competência dos diretores em nos deixar em paz para fazer o nosso trabalho, continuando a inovar no que é necessário”, destacou Abel.


Ele acrescentou: “O clube aceita as inovações que propomos. Isso não garante vitórias nem títulos. Acreditamos no que fazemos dentro da Academia. Se não ganhássemos hoje, fecharíamos a porta e iríamos para outro lugar. Um dia ganharemos uma grande competição nos pênaltis, eu queria que fosse hoje. Meus jogadores queriam resolver no tempo normal, eles não quiseram. O que tiver que ser, será”.




O português enfatizou que o segredo por trás das recentes conquistas palmeirenses é a ambição do elenco. Mesmo com tantos títulos nos últimos anos, há uma “fome” por mais vitórias.


“A paixão e o amor pela competição e o desejo de continuar ganhando são difíceis de manter consistentemente. O grande mérito da equipe é não se deslumbrar quando ganha e nem se desanimar quando perde, como foi na derrota para o São Paulo. Na minha opinião, fomos melhores nos 90 minutos, mas nosso adversário foi melhor nos pênaltis. Ficamos de pé vendo nossos adversários festejarem”, contou Abel.