Após a eliminação do Palmeiras para o Flamengo na Copa do Brasil, a atuação do árbitro Anderson Daronco gerou grande polêmica. O auxiliar-técnico de Abel Ferreira, João Martins, criticou duramente o desempenho do árbitro, alegando que ele interrompeu a partida por diversas vezes sem necessidade e que sua atuação foi prejudicial ao Verdão.
João Martins destacou que a arbitragem de Daronco foi um problema recorrente em jogos anteriores do Palmeiras. Ele lembrou de incidentes passados, como expulsões e decisões questionáveis, e sugeriu que o árbitro estava pressionado por situações externas.
“É o quinto jogo que Anderson Daronco faz do Palmeiras. Botafogo-SP lá, sofrido. Todos os toques eram faltas. Conseguiu amarrar o jogo, se calhar estava cansado. Contra o Corinthians, expulsou o Veiga. Botafogo, lá, aos três minutos deveria ter expulsado o zagueiro. Estava pressionado (por John Textor) antes do jogo. Se um árbitro é pressionado, existe uma palavra que é incompetência, não pode ser árbitro. No lance do Rony disse que foi acidente de trabalho,” criticou João Martins.
Ele também questionou a decisão da CBF de escalar Daronco para jogos decisivos, sugerindo que o árbitro não tinha a qualidade necessária para comandar uma partida de alta importância.
“Eu não entendo como a CBF, com um árbitro com uma postura dessas, que se fosse avaliado teria tomado nota negativa, coloca para apitar um jogo de decisão. Um árbitro que usa todas as bolas paradas para conversar e descansar. É inacreditável. Queremos jogar futebol! Há pessoas que pagam para ver o jogo,” afirmou Martins, reforçando que a responsabilidade não é apenas do árbitro, mas também de quem o escala para os jogos.
A tensão aumentou ainda mais quando Abel Ferreira foi expulso aos 37 minutos do segundo tempo. O técnico do Palmeiras foi flagrado pelo VAR fazendo um gesto obsceno, que levou à sua expulsão. O gesto, que foi interpretado como uma provocação, resultou em um cartão vermelho, complicando ainda mais a situação para o Verdão.
