No decorrer da penúltima rodada da Série B, o Ituano foi definido como um dos quatro rebaixados para a terceira divisão. Por conta disso, o clube passou a traçar novos rumos para o ano de 2025, ainda mais por conta do rebaixamento no Paulistão, no início do ano. Dessa forma, foram dois rebaixamentos do Galo nesta temporada, mas que não fazem Juninho Paulista tratar a situação como terra arrasada.
“Caímos? Caímos. É o fim do mundo? Não é o fim do mundo, porque hoje estamos diferentes. É um clube mais estruturado, saudável e forte do que 2007 e 2008. É um clube que vamos nos desdobrar para arrumar a questão financeira, como sempre fizemos, mas é um clube que tem estrutura de pessoas, estrutura física, para que possamos dar a volta por cima”, disse o dirigente do clube de Itu.
Juninho Paulista tentou entender os motivos para que o rebaixamento duplo acontecesse nesta temporada, já que o Ituano quase foi para a Série A em 2022.
“Aconteceram muitas mudanças depois que o time quase subiu em 2022 e isso foi bastante prejudicial. Não foi de toda nossa culpa, eu não estava aqui, mas falo pelo que o pessoal da nossa confiança, que estava administrando [Paulo Silvestri], falou. Teve muitos jogadores que receberam ofertas melhores e não conseguiu segurar. Não aconteceu isso com todos e acredito que poderíamos ter feito um pouco mais de esforço para ficar com alguns”, analisou.
O Ituano arcou com duas demissões neste ano, de Marcinho e Alberto Valentim. A primeira aconteceu pelo rebaixamento iminente no estadual, enquanto o segundo pelo mesmo motivo, mas na Série B. Nesta reta final, Chico Elias foi quem assumiu o comando interinamente, mas não conseguiu mudar a situação do clube.
“Em relação ao que mudar. Nós fizemos várias tentativas consertar os maus resultados, mudamos nossa filosofia. Muito se fala do Marcinho, mas foi o mesmo processo do Vinícius Bergantin e Doriva, que deram certo. Marcinho tinha a mesma característica, bom treinador, mas infelizmente com ele não deu certo”