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“Não posso exigir aplauso”, declarou Cleber Xavier

Foto: Santos TV

Publicados 6 dias atrás em 5 de agosto de 2025
Por: Pedro César Lélis

Após a vitória por 3 a 1 contra o Juventude, no Morumbis, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico do Santos, Cleber Xavier, concedeu entrevista coletiva e falou sobre o momento do clube. O resultado tirou o Peixe da zona de rebaixamento, e o comandante admitiu que o ambiente antes da partida era de forte pressão.

“Hoje, era decisão, um jogo de seis pontos”, disse Cleber, explicando a tensão do confronto direto contra um rival na parte de baixo da tabela.

 

 

 

 

Entendimento das vaias

O treinador se mostrou consciente da insatisfação da torcida com o desempenho do time e disse compreender as críticas:

“A questão do respaldo, a todo momento que estou no Santos, sempre me deram sustentação. O trabalho continua em todos os momentos. Isso é uma palavra que eles (dirigentes) podem dar. Falo do meu sentimento. Quanto à torcida, não vou julgar torcedor. Eles estão no direito deles.”

“Não posso exigir que a torcida aplauda e me apoie satisfeita com o time na zona do rebaixamento. Tenho que trabalhar. É o que temos feito. Temos discutido internamente, trabalhado, estudado adversários. Queremos que o time cresça e por isso a importância do resultado. A torcida não vai estar satisfeita. Ela estará quando o Santos brigar por título, por Libertadores. Esse não é o momento, é o momento de sair. Se a torcida entende que tem que vaiar, o que posso fazer? Está no direito dela, mas ela incentivou. Foi bonito de ver 37 mil torcedores gritando e ajudando. Quando jogamos fora de Santos e em Santos, a torcida apoia. A vaia temos que aceitar e seguir trabalhando.”

Explicações sobre mudanças na equipe

Cleber explicou as substituições durante a partida, especialmente a saída de Rollheiser no intervalo:

“No primeiro tempo, Rollheiser recebe um amarelo, depois faz outra falta passível de mais um cartão, nós nos preocupamos. Hoje, era decisão, um jogo de seis pontos, desequilibramos quando tomamos o gol.”

“O Mayke era para ficar mais ou menos com a mesma ideia do Rollheiser. Um jogador experiente, que já fez a função, consegue ficar com a bola e ajuda na marcação. A ideia maior era botar o mais parecido com o Rollheiser para ajudar a marcar e sair por aquele lado.”

Sobre a escolha de Igor Vinicius como titular na lateral-direita:

“O Igor chegou antes, vinha treinando bem, fez bom jogo contra o Sport, treinou bem durante a semana, assim como o Mayke. A ideia era ter o Igor o máximo de tempo possível. A primeira troca no intervalo, do Rollheiser, ele tomou um cartão amarelo e fez uma falta que podia levar o segundo. Nos preocupamos de uma possível expulsão. Ele estava um pouco desgastado e sabíamos que o Juventude iria pressionar.”

Avaliação da partida

Para Cleber, o Santos teve um desempenho sólido, apesar de oscilações:

“É um jogo difícil pela situação. Tentamos agredir no primeiro tempo, demos espaço para contra-ataque do Juventude, que também não vem bem. Conseguimos um 2 a 0, que nos dava tranquilidade para ir para o intervalo e organizar situações que não estavam bem. O gol no final trouxe uma pressão. Tentamos reorganizar. O jogo no segundo tempo houve equilíbrio e o Juventude se aproveitou. Quando fazemos o 3 a 1 dá mais tranquilidade. O mais importante era o resultado.”

Sobre a queda de rendimento no início do segundo tempo:

“Natural. O Juventude vem numa situação difícil como nós. Estava perdendo por 2 a 1, fez um gol no final que dá uma disposição maior. Ele entrou no campo nos empurrando e buscando mais. Tentamos organizar a saída com o Mayke ajudando pelo lado direito. Não deu certo. Aí entrou o Caballero para ficarmos com a bola e sair em velocidade. Depois, a entrada do Zé para retomar a posse e o Luca com mais energia, que o Tiquinho perdeu, apesar de um grande jogo. Ficávamos com ele e Neymar na frente e defendendo com oito, não conseguíamos sustentar. Com o Zé e o Luca melhorou. Depois, com Escobar nós demos sustentação do lado esquerdo.”

Opções e oscilações no elenco

Cleber reconheceu que ainda busca o melhor time:

“Às vezes, pela mudança de atletas, acaba tendo desentendimento nessa situação de jogo. Às vezes é a qualidade do adversário. O Juventude tinha uma transição boa com Veron e Ênio, e o pivô do Gilberto. Nos preparamos para isso. É difícil sustentar nesse sentido. Sobre repetir o time, muitas vezes por lesão e suspensão. Hoje não tinha Guilherme, não tinha Rincón. Resolvi colocar o Bontempo porque merecia oportunidade. Tiquinho merecia pelos treinamentos. O Deivid não havia feito bom jogo. Tentando achar um time que oscila, que não está com segurança, estamos perto de achar.”

“Estamos com dois jogadores para cada posição, estamos conseguindo equilibrar no sentido físico e de entendimento do jogo. Feliz por ter feito três gols, melhorar na frente, mas a parte de trás deu muita chance. Trabalhar para corrigir, buscar o equilíbrio e parar de oscilar.”

Expectativa para o duelo contra o Cruzeiro

Com a semana livre para treinar, Cleber valorizou a oportunidade:

“Ajuda muito. Temos que tirar proveito disso. Primeiro recuperar os atletas. O Campeonato Brasileiro é muito duro. Tivemos uma sequência de jogos quarta e domingo. Agora temos tempo para recuperar, trabalhar melhor, escolher a equipe melhor contra um grande adversário, que vai jogar na sua casa e é um líder do campeonato.”

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