Na derrota por 3 a 0 contra o Mirassol, o técnico interino Nenê Santana teve uma visão mais positiva a respeito da atuação da Ponte Preta, defendendo que o time “foi bem” e que o placar não refletiu o desempenho em campo. Segundo Santana, a Ponte teve um bom início, focada na marcação, mas foi surpreendida por um chute indefensável de Neto Moura aos 39 minutos do primeiro tempo.
“Começamos bem o jogo, tínhamos uma proposta, para ter cuidado e não tomar gol. A gente estava indo bem, mas o cara pegou um chute indefensável. Voltamos, ajustamos no segundo tempo, e o time melhorou bastante, sem criar susto, criando mais. Aí veio a bola parada, que também não dá para você prever. Acho que o time foi bem. Enfrentamos um time qualificado, pronto para subir, sem a pressão que estamos vivendo”.
Apesar de uma postura mais ofensiva na segunda etapa, a Macaca não ameaçou o Mirassol, que ampliou com gols de Chico e Yuri Castilho nos minutos finais. Santana lamentou a falta de finalizações e destacou que a derrota não os desanima por completo.
“Não fosse o gol tomado em um chute indefensável, a gente viraria o intervalo empatando. Aí eu precisei mudar, já que o time estava perdendo, para ter mais chegada na frente. Só faltou a gente ter mais coragem para finalizar. O placar não diz o que foi jogo. A gente ficou pressionado depois do dérbi, os jogadores conseguiram recuperar contra o Brusque, e hoje mostraram personalidade de novo. A gente sai muito triste, mas não desanimado totalmente. A briga ainda não acabou”.
A Ponte Preta, na 14ª posição com 38 pontos, segue ameaçada pelo rebaixamento e depende dos resultados dos concorrentes. O próximo jogo será um confronto direto contra o Paysandu, 13º colocado, no dia 4 de novembro, quando ambos disputarão pontos essenciais na luta contra a degola.