O rebaixamento do Audax para a Segunda Divisão do Paulista não pode ser atribuído apenas aos jogadores ou à comissão técnica. O verdadeiro responsável por esse vexame histórico é a diretoria, que há anos conduz o clube sem planejamento, sem responsabilidade e sem profissionalismo.
O clube que já brilhou em 2016, com um futebol envolvente e um vice-campeonato paulista, hoje é apenas uma sombra de si mesmo. A gestão de Gustavo Teixeira e Venílton Montini transformou o Audax em um clube sem identidade, sem competitividade e sem perspectivas. O trabalho construído pelo visionário Mário Teixeira está sendo dilapidado diante dos olhos de todos.
O Audax é de Osasco – mas a diretoria age como dona do clube
O Audax não é um clube qualquer. Tem forte vínculo municipal e usufrui do estádio da Vila Yolanda por concessão pública. Ou seja, deveria prestar contas à cidade e respeitar sua torcida. Mas o que se vê é uma administração fechada em si mesma, alheia às necessidades do clube e da comunidade.
Mas até quando Osasco vai assistir passivamente ao desmonte do Audax? O que aconteceu com o clube não foi um acidente – foi a consequência de anos de má gestão, falta de transparência e um total desprezo pelo torcedor. Enquanto isso, a cidade e os amantes do futebol osasquense seguem engolindo esse fracasso, esperando que alguém tome uma atitude antes que o Audax desapareça de vez.