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O grená brilha mais uma vez

Foto: Celio Messias/Ag.Paulistão

Publicados 3 meses atrás em 13 de abril de 2025
Por: Alan Favaron

No último sábado (12), o Sertãozinho Futebol Clube escreveu mais um capítulo glorioso em sua história ao conquistar o título do Campeonato Paulista da Série A3 pela quarta vez. O feito veio após uma campanha sólida e com direito a show na grande final: vitória por 3 a 1 no jogo de ida no Estádio Municipal Frederico Dalmaso, em Sertãozinho, e empate por 1 a 1 na volta, realizada em Monte Azul Paulista, no Estádio Otacília Patrícia Arroyo. 

Alan Leite abriu o placar para o Touro dos Canaviais, enquanto Pedoca empatou para o Monte Azul, sacramentando o tetracampeonato sertanezino — que já havia levantado o caneco da A3 em 1971, 2004 e 2016. Agora, em 2025, o Sertãozinho se torna o maior campeão da história da Série A3.

Mas esse título não marca apenas a ascensão esportiva do clube. Ele também reforça a simbologia de uma das cores mais emblemáticas — e raras — do futebol: o grená. Forte, elegante e cheio de identidade, o grená não é apenas uma escolha estética. Ele representa tradição, resistência e, sobretudo, história. 

E se engana quem pensa que essa cor é exclusiva do Sertãozinho. No futebol paulista, outros dois clubes carregam com orgulho o mesmo tom em seus uniformes: a Ferroviária de Araraquara, conhecida como “Locomotiva Grená”, e o tradicionalíssimo Juventus da Mooca, que adotou a cor como homenagem ao Torino FC, da Itália.

Foto: Divulgação/Ferroviária

A Ferroviária, fundada em 1950, carrega em seu escudo e em sua camisa uma narrativa de superação e representatividade, tanto no masculino quanto no feminino, onde é referência nacional. O Juventus, por sua vez, leva o grená à Rua Javari desde 1924, representando o futebol raiz da capital paulista, embalado por uma torcida fiel e apaixonada. São clubes que, mesmo distantes dos holofotes da elite, mantém viva a chama de uma cor que impõe respeito e identidade por onde passa.

Foto: Ricardo Sana/Juventus

O grená também já foi visto nos ombros de gigantes. Em 1949, o Corinthians entrou em campo vestindo grená como forma de homenagem às vítimas do trágico acidente aéreo envolvendo o elenco do Torino. Foi um gesto nobre e histórico que reforçou a ligação emocional e simbólica entre o clube e a cor. O São Paulo Futebol Clube, por sua vez, também já adotou uniformes alternativos com tons próximos ao grená em edições especiais — uma escolha que remete à sofisticação e ao impacto visual que essa tonalidade carrega.

O nome “grená” tem origem no francês “grenat”, derivado da palavra “granada”, a pedra preciosa de cor vermelho-escura. No contexto esportivo, é uma cor que foge do lugar comum. Não grita como o vermelho vivo, nem se apaga como tons neutros. O grená marca presença com classe, e por isso, os clubes que a escolhem não o fazem por acaso — é uma afirmação de estilo, de valores e de legado.

Foto: Zé Rafael/Ag. Paulistão

Com o tetracampeonato conquistado em 2025, o Sertãozinho não apenas elevou seu nome entre os grandes do futebol do interior. Também trouxe novamente à tona o charme, a imponência e a força do grená. Em um tempo onde muitos clubes perdem sua identidade visual em busca de modernidade e marketing, o Touro dos Canaviais reafirma seu caminho com firmeza: grená no peito, raça em campo e história no coração.

O futebol paulista agradece. E o grená, mais uma vez, brilha.

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