No fim da tarde desta terça-feira (26/11), em assembleia realizada no Canindé, os associados da Portuguesa de Desportos aprovaram a transformação do clube em SAF (Sociedade Anônima de Futebol). Com 86% dos votos (158 a favor, 26 contra), a oferta de R$ 1 bilhão apresentada pela Tauá Partners, Revee e XP Investimentos foi aceita, mudando totalmente o futuro da Lusa no futebol.
O valor é remetente à 80% das ações do clube, enquanto os outros 20% seguem sob administração da diretoria lusitana. A principio, serão 50 anos de parceria, com a possibilidade de dobrar o período do vínculo ao fim do contrato.
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Para onde vai o dinheiro?
No entanto, ninguém quer saber do que acontecerá daqui a meio século, mas sim do que sera feito de imediato. A promessa é de que até 2029, serão investidos RS263 milhões, entre contratações, pagamentos internos, reformas estruturais no centro de treinamento e mais. Inicialmente, serão R$30 milhões apenas em 2025, com o objetivo de manter o Leão na Série A1 do Paulistão, fazer boa campanha na Copa do Brasil e conseguir o acesso na Série D do Brasileirão, buscando retornar para a elite do futebol nacional em até 5 anos. Última participação da Lusa na Série A foi em 2013, quando sofreu rebaixamento por uma punição depois do fim do campeonato.
Além da promessa de quitar os quase R$450 milhões de dívidas da equipe, os investidores também pretendem reformar o estádio do Canindé. O foco é fazer uma arena moderna com capacidade para pouco mais de 30 mil presentes, com facil acessibilidade e boa acústica. A última característica seria para competir com o Allianz Parque como espaço para shows.
Entre as três empresas que realizaram o negócio, existe uma divisão. A Tauá Partners se responsabilizará pelas questões futebolísticas e a Revee pela gestão do estádio. Por fim, a XP vai cuidar dos investimentos e questões financeiras.