Na luta contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro, o Guarani segue reformulando seu elenco. Com 11 novas contratações realizadas na última janela de transferências, o clube busca ainda mais reforços para tentar escapar da lanterna. A equipe, que atualmente soma 18 pontos e está a sete de sair da zona de rebaixamento, vive seu melhor momento na temporada, com três vitórias nos últimos cinco jogos.
O executivo de futebol Rodrigo Pastana, que retornou ao clube em julho, tem a missão de salvar o Bugre do rebaixamento. Em entrevista coletiva, ele destacou que, apesar do fechamento da janela de transferências para jogadores com contratos em vigor, o Guarani ainda pretende trazer mais reforços até setembro.
“Os resultados positivos fazem com que voltemos a acreditar numa saída de rebaixamento. A janela fecha para jogadores que tinham contratos com outras equipes, mas não para atletas livres. Queremos contratar mais duas ou três peças para a formação desse elenco até 20 de setembro. Seriam novidades que estão livres no mercado”.
Salustiano foi um dos reforços contratados pelo Guarani – Foto: Raphael Silvestre/Guarani FC
Pastana ressaltou a importância de um elenco bem montado para enfrentar o calendário exaustivo do futebol brasileiro, que prevê até três jogos por semana nos próximos meses. Ele enxerga a necessidade de mais algumas peças para garantir que o time mantenha o desempenho nas rodadas finais.
“Temos mais três meses de campeonato. O calendário é muito duro, tem até três jogos na semana. Então há possibilidade de trazermos mais um zagueiro e um extremo, visto que o Marlon, foi contratado como extremo, mas vem jogando bem por dentro, uma grata surpresa. Fez gol contra a Chapecoense e deu assistência no jogo seguinte. Então se encontrarmos a oportunidade de mais um extremo, vamos atrás”.
A troca do técnico Pintado por Allan Aal faz parte dessa estratégia de mudança de estilo. Segundo Pastana, o novo treinador implementou um modelo de jogo mais ofensivo, necessário para uma equipe que precisa vencer, e não apenas evitar derrotas, se quiser escapar do rebaixamento.
“A troca do Pintado pelo Allan Aal faz parte dessa construção de um modelo de jogo diferente. Acho que quem precisa sair dessa zona, não pode só se preocupar em não perder, mas precisa ganhar também. Tudo isso vai de encontro ao modelo aplicado pelo Allan. Hoje nós damos mais opções ao treinador para esse tipo de jogo. Marlon Maranhão, Estevão, com Emerson, Pierre e Lohan. Lohan é um centroavante de área mesmo, uma característica que a gente não tinha nem com o Daniel dos Anjos e nem com o Lucas Paraízo”.
