No último sábado (10), o Ituano venceu a Chapecoense por 2 a 1, no estádio Novelli Júnior, pela 20° rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Galo voltou a triunfar depois de cinco partidas e se aproximou da saída do Z4.
Paulo Silvestri, gestor do clube, conversou com a imprensa após a partida e exaltou a vitória do Ituano. O dirigente destacou que o time está preparado para uma virada de chave agora que o segundo turno começou.
“É bem diferente falar com a imprensa depois de uma vitória em comparação com uma derrota. Tem sido um ano muito difícil para o Ituano. Hoje, uma vitória como essa, nós comemoramos de uma maneira muito especial. A gente preparou o time para uma virada no segundo turno. E começar o segundo turno com uma vitória em casa é muito especial. Nós precisávamos”.

Jogadores comemoram vitória sobre a Chapecoense – Foto: Miguel Schincariol
Paulo comparou a situação vivida pelo Galo com o ano de 2022, quando a equipe terminou o primeiro turno na 17° posição, mas fez uma arrancada espetacular na segunda metade do campeonato para brigar pelo acesso até a última rodada. Nesta altura da competição, em 2022, o Rubronegro tinha sete pontos a mais que em 2024.
“Na primeira vez que o Ituano jogava depois de muito tempo a Série B tivemos um primeiro turno muito difícil. Terminamos o primeiro turno praticamente como agora. Talvez um pouco melhor. Viramos e quase nos classificamos para a Série A. O Ituano já provou e mostrou que consegue virar um jogo, uma página, sua realidade”.
Para finalizar, o gestor comentou sobre a situação do baixo público no Novelli Júnior. Contra a Chape, o pior da temporada. Apenas 912 torcedores viram a vitória por 2 a 1. A média do Ituano é de 1362, a segunda pior do campeonato.
“Nós gostaríamos de jogar com o estádio mais cheio. Os jogadores sentem isso. Clamam e perguntam “por que não temos estádio cheio?”. Nós implementamos um programa de sócio torcedor que permite o torcedor do Ituano acompanhar os jogos do Ituano em casa a um preço extremamente competitivo, muito bom. Estou a dez anos lidando com esse assunto e a minha resposta é sempre a mesma: quem decide vir ao estádio é o torcedor. Não sou eu. Não posso exigir que o torcedor compareça”.