O técnico Pedro Caixinha exaltou Neymar após a vitória do Santos sobre a Inter de Limeira por 3 a 0, neste domingo (23), no estádio Major José Levy Sobrinho, pela 12ª rodada do Paulistão 2025.
O camisa 10 foi o grande destaque do jogo, marcando um gol (olímpico) e dando duas assistências para Tiquinho Soares. Com esse desempenho, Neymar chegou a dois gols e três assistências em seis partidas durante sua segunda passagem pelo Peixe.
Caixinha comentou sobre a influência do craque no elenco e sua importância para o clube.
“Sobre o Neymar, ele é um gênio do futebol, mas é uma pessoa muito humilde. Grande parte das pessoas que não o conhecem pessoalmente podem não perceber isso. Ele é de fácil relacionamento e, além disso, quer ganhar, quer competir. Nós temos o Neymar primeiro no Santos como uma causa. Ele fez a escolha de regressar podendo ainda estar em outros patamares do futebol mundial. Isso representa muito sobre a afinidade, o amor e a paixão que ele tem pelo Santos. Ele encontrou aqui a sua zona de conforto. Fizemos dele uma causa, a causa Santos”, elogiou o treinador.
O português ainda comentou sobre o papel de Neymar na Seleção Brasileira e uma possível convocação para a Copa do Mundo de 2026. Assim, Caixinha destacou que o retorno do craque ao Santos tem como um dos principais objetivos recuperar sua felicidade em campo e seu melhor futebol, fatores que podem ser decisivos para o próximo Mundial
“Se o Neymar quis vir jogar conosco, temos que dar tudo para que ele seja feliz, para que retome a felicidade de jogar futebol, para que esqueça os últimos dois anos difíceis e para que essa causa se torne uma causa Brasil na Copa do Mundo de 2026. Porque é isso que ele tem na cabeça. Essa foi uma das grandes razões que o trouxeram ao Santos: recuperar essa felicidade, recuperar o seu bom futebol e poder ajudar o Brasil naquilo que pode ser, não sei, mas possivelmente sua última Copa do Mundo. Eu relembro o que a Argentina fez com um colega dele, o Messi. Fizeram do Messi uma causa para serem campeões, para que ele pudesse ser campeão. Eu acho que todo o Brasil deve fazer isso. Nossa responsabilidade no dia a dia é ajudá-lo, fazê-lo crescer, para que ele se sinta confiante, alegre, com vontade de jogar, de desequilibrar, de ter aquela liberdade que é fundamental para ele. Se ele encontrar isso aqui, certamente o encontrará na Seleção Brasileira. E, se ele encontrar isso tanto no Santos quanto na Seleção, eu diria que as coisas podem acontecer”, concluiu o técnico.