Macaca busca estabilidade e planejamento para 2026, mesclando experiência e renovação
Foto: Ponte PressNo último sábado, 25, a Ponte Preta encerrou um jejum secular ao conquistar a Série C do Campeonato Brasileiro, vencendo o Londrina por 2 a 0.
Mas a euforia deu rapidamente lugar à reflexão. O coordenador de futebol João Brigatti destacou que o próximo passo da Ponte é reconstruir suas bases financeiras, técnicas e de credibilidade.
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“Os atletas foram heróis. Honraram a camisa da Ponte mesmo diante de todas as dificuldades que atravessamos. Se o acesso não viesse, 2026 seria o ano mais difícil da nossa história”, afirmou Brigatti, destacando a entrega do elenco.
Durante a entrevista, Brigatti também se referiu a um episódio polêmico que antecedeu a final, quando declarou que 90% dos salários estavam em dia, o que foi contestado pelos próprios atletas. O dirigente voltou ao assunto com autocrítica.
“Foi uma fala equivocada. Pedi desculpas e os jogadores compreenderam. A diretoria também conversou com o grupo e esclareceu a situação. Felizmente isso não abalou o ambiente antes da decisão.”
De olho em 2026, a Ponte Preta pretende montar um elenco equilibrado para disputar o Paulistão, a Copa do Brasil e a Série B. O objetivo principal é consolidar o acesso para segunda divisão.
“O calendário é exigente. Queremos um grupo de 28 a 30 jogadores, fora os goleiros, mesclando atletas experientes com outros de mais vigor físico. Precisamos de um elenco enxuto, mas competitivo, capaz de sustentar o ano inteiro”, explicou o dirigente.
As renovações, no entanto, não serão simples. Parte do elenco campeão valorizou-se no mercado, o que deve forçar o clube a ser criterioso nas negociações. Com eleições já previstas também para novembro, a Ponte Preta vive um momento decisivo de transição. O resultado das urnas definirá os rumos administrativos e o perfil de gestão para os próximos anos.