A Ponte Preta foi punida com um transfer ban pela CBF nesta quarta-feira (2), o que impede o clube de realizar novas contratações. No entanto, como o prazo de inscrição de jogadores na Série B já se encerrou, a sanção não tem impacto imediato na atual reta final de temporada.
A punição acontece devido a um impasse no pagamento da primeira parcela do plano de quitação de dívidas da Ponte Preta junto à Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) da CBF. Com um pedido aberto desde abril, o clube chegou a um acordo em setembro para pagar cerca de R$18 milhões em até 10 anos. O valor é referente a débitos com jogadores, técnicos, intermediários e clubes.
No entanto, o valor da primeira parcela a ser pago em 20 de setembro, inicialmente previsto em R$150 mil, aumentou para aproximadamente R$450 mil. Isso devido aos juros acumulados entre abril e setembro, quando o processo estava suspenso.
Com o aumento do valor, a Ponte solicitou uma prorrogação do prazo de pagamento. No entanto, o pedido foi negado pela CNRD, resultando no transfer ban por descumprimento do acordo.
Mesmo assim, o presidente da Ponte Preta, Marco Antônio Eberlin, afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas que o pagamento da primeira parcela será feito nos próximos dias, o que deve levar ao cancelamento do transfer ban. Assim, a sanção não dever afetar o planejamento da Macaca em 2025.
Atualmente, a Ponte Preta ocupa a 15ª colocação na Série B, com 32 pontos. O próximo compromisso da equipe será no sábado (5), às 17h, contra o Botafogo-SP, no Moisés Lucarelli, em confronto direto na parte inferior da tabela.