Mesmo após movimentações expressivas no mercado, como as contratações de Paulinho por mais de R$ 110 milhões e Facundo Torres por R$ 72 milhões, o Palmeiras tem enfrentado desafios para atender as demandas de Abel Ferreira por reforços pontuais no elenco.
A negociação mais recente que frustrou os planos do Verdão foi com Claudinho, ex-Red Bull Bragantino. Apesar de um acordo avançado com o Zenit e troca de documentos para sacramentar a transferência, o jogador surpreendeu o clube alviverde ao optar por uma proposta do Catar. A reviravolta gerou incômodo nos bastidores, intensificando a pressão sobre a diretoria.
Outra negociação que segue sem desfecho é com Andreas Pereira, atualmente no Fulham, da Inglaterra. As tratativas se arrastam há mais de um mês, mesmo após uma proposta de R$ 125 milhões feita pelo Palmeiras. A indefinição tem causado insatisfação não apenas em Abel Ferreira e na torcida, mas também entre conselheiros da situação e oposição, que cobram mais agilidade e agressividade da presidente Leila Pereira e do diretor Anderson Barros.
Além disso, o Palmeiras enfrentou resistência do Fluminense ao tentar negociar Rony, que permanece no clube após os cariocas recusarem uma oferta salarial de R$ 1,6 milhão por mês. Nos bastidores, Leila Pereira e Anderson Barros justificam as dificuldades enfrentadas no mercado alegando a escassez de jogadores de alto nível disponíveis e compatíveis com o orçamento do clube. Também destacam a resistência de clubes e atletas em liberar ou aceitar propostas.
Com pouco mais de um mês para o fechamento da janela de transferências, o Palmeiras precisa se movimentar para atender os pedidos de Abel Ferreira, que busca um zagueiro, um volante e um atacante para reforçar o elenco em 2025. A torcida espera que o clube supere os desafios e volte a ser assertivo nas contratações, mantendo o padrão competitivo que consolidou o time como referência no cenário nacional.