O mandatário do Penapolense, Nilso Moreira, compartilhou sua análise sobre a campanha do Pantera no Paulistão A4 durante uma entrevista fornecida ao Portal Futebol Interior.
O presidente fez um apelo à torcida do clube, discursando sobre a importância do apoio para garantir a continuidade do Pantera no cenário do futebol profissional nos anos seguintes.
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“Achei o nível técnico abaixo do esperado, bem abaixo dos que jogaram a Bezinha no ano passado, falo dos que se classificaram para a A4. Na minha modesta opinião, temos que subir o sarrafo e para isso não pode ser sub-23. Se quisermos melhorar a qualidade do campeonato, temos que liberar a idade”, comentou Nilso.
“Apesar de termos estrutura de campo, de jogo, pré-temporada ideal, nosso time não deu liga. Tivemos que trocar parte da comissão técnica e os resultados não apareceram como esperávamos, mas ao menos permanecemos na A4. Difícil apontar onde erramos, o principal erro foi na montagem do elenco”, complementou o presidente ao avaliar a campanha na Série A2.
Nilso foi questionado sobre a falta de ajuda dos torcedores da região. Ele não titubeou e expressou tudo o que está sentindo. Dessa forma, o presidente disse que caso não receba apoio financeiro, o clube profissional do Penapolense não irá mais disputar o profissional.
“Sem dúvida, a falta de representatividade do nosso clube na cidade interfere muito. Mais uma vez eu sustentei o time praticamente sozinho, arquei com 95% dos custos do campeonato. Isso não pode e não vai mais acontecer”, desabafou o mandatário.
“Se depender do meu dinheiro, o CAP não joga mais o profissional. Este ano estamos jogando o sub-15 e sub-17. Não vamos jogar a Copa Paulista mesmo que sejamos convidados. O CT onde estávamos está sendo desocupado pois ele é alugado. Vamos buscar uma casa nova para preparar o sub-20 para 2025”, continuou o mandatário.
Nilso disse que a intenção dele neste momento é investir financeiramente na base do Pantera. Ele quer fornecer uma oportunidade para os jovens atletas se desenvolverem e evoluírem profissionalmente.
“Primeiro ter uma estrutura para que os garotos tenham condições de exercer o seu ofício. Segundo, escolher as pessoas certas para desenvolver e melhorar a qualidade dos jogadores. Já iniciamos a certificação de clube formador pela CBF, também é um avanço”, falou Nilso.
Para finalizar a entrevista coletiva, o presidente ressaltou a importância de ter sua torcida local presente e ajudando o CAP a se reerguer.
“Não se faz futebol numa cidade pequena sem ajuda e colaboração de todos. Se não houver união de todos por um ideal não há sustentabilidade. Caminhamos novamente para ter um hiato no futebol profissional da nossa cidade”, concluiu Nilso.