Pressionado, Caixinha vive momento decisivo no Santos

O domingo será de tensão para Pedro Caixinha. Pressionado após a estreia com derrota para o Vasco no Brasileirão, o técnico português entra em campo contra o Bahia, às 20h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro, sabendo que uma vitória pode garantir fôlego para seguir no cargo — e uma nova decepção pode acelerar mudanças no comando.

O confronto pela segunda rodada tem peso maior do que apenas os três pontos. Com uma sequência complicada pela frente — Fluminense, Atlético-MG e São Paulo — o resultado diante dos baianos pode definir o tom do ambiente interno no clube nos próximos dias.

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Caixinha chegou ao Santos no início da temporada, com apoio direto do CEO Pedro Martins, um dos principais defensores do projeto que envolve não apenas mudanças táticas, mas também uma reestruturação da cultura de gestão do clube. Para essa ala mais paciente, o Santos precisa de tempo e estabilidade para voltar ao topo, após o rebaixamento em 2023 e um elenco reformulado.

Por outro lado, existe um setor da diretoria que acredita que os investimentos recentes na montagem do elenco foram feitos justamente para recolocar o Santos entre os protagonistas do futebol nacional o quanto antes. A fala contundente do presidente Marcelo Teixeira, após a queda diante do Vasco, expõe essa urgência e a exigência por resultados imediatos.

Mesmo que oficialmente o cargo de Caixinha não esteja ameaçado, nos bastidores já se fala sobre possíveis alternativas. Um nome que volta a ganhar força é o de Dorival Júnior, último técnico campeão pelo Santos — e que recentemente deixou o comando da seleção brasileira.

A vitória contra o Bahia, portanto, não é apenas uma necessidade de tabela: é uma chance de dar uma sobrevida ao projeto de Caixinha, espantar especulações e iniciar uma retomada de confiança junto à torcida.