Aposte na bet nacionalAposte na bet nacional

Primavera: Richard Almeida fala sobre vivência na Europa

Publicados 2 meses atrás em 13 de maio de 2025
Por: André Victor Lima e Silva

Em uma entrevista exclusiva para o quadro Exclusiva TSP no YouTube, o meia Richard Almeida, brasileiro naturalizado azerbaijano, compartilhou um pouco sobre sua trajetória no futebol e sua experiência tanto no Brasil quanto na Europa. Natural de São Bernardo do Campo, Richard começou sua carreira nas categorias de base do Santo André e teve uma passagem marcante pelo futebol europeu, atuando pelo Qarabag, no Azerbaijão. Na conversa, ele também falou sobre sua chegada ao Primavera e os desafios que enfrentou para conquistar seu espaço no time titular.

Sobre a chegada no Primavera e as dificuldades para entrar no time titular do Fantasma

Richard explicou como foi difícil se adaptar ao novo ambiente e entrar no time titular do Primavera, especialmente devido à qualidade do elenco.

“No começo nunca é fácil, a gente estava adaptando com o sistema, com o fuso horário também lá de fora, muitos anos, e quando eu voltei para cá, desde o primeiro dia que eu pisei o pé aqui, eu já sabia que não ia ser fácil, porque aqui o elenco era muito qualificado, né? Tinha grandes jogadores também na posição que eu jogo também. Então, mas o treinador, o professor Fernando, os jogadores, a comissão toda, né? Trabalhando comigo a parte também para tentar se encaixar. Como você falou, eu cheguei já da metade para o final, né? Então, o ritmo já era outro, né?”

Comparação entre a torcida do Brasil e a do Azerbaijão

O jogador também fez uma comparação entre o carinho da torcida brasileira e a do Azerbaijão, destacando a paixão dos brasileiros pelo futebol.

“Lá fora no Azerbaijão não tem muito a torcida, eles não são muito fãs de futebol, só quando a gente jogava na Liga Europa ou na Champions League, e aí eles enchiam o estádio, mas na liga local não enchia muito, só quando a gente tinha um derby assim, né? Mas aqui não, aqui no Brasil você vê a torcida na rua, antes de você chegar aqui nos jogos, nos últimos quatro jogos, dentro do Santo André, a torcida, a gente entrou aqui no estádio, então foi uma emoção muito grande, que eu nunca vivi isso aqui no Brasil, porque como eu saí cedo, eu tive a oportunidade de vivenciar, né? Então eu tenho até uns vídeos também guardados no meu telefone, que eu falo, pô, o brasileiro é apaixonado mesmo pelo futebol, né?”

O objetivo do Primavera na Copa Paulista

Sobre o Primavera na Copa Paulista, Richard destacou as ambições do clube para o torneio e a importância da competição para garantir um calendário completo com a Série A1 e uma divisão nacional no próximo ano.

“Esse é o objetivo do clube. Acho que a ambição do clube é essa. Nós conseguimos, né, eles mantiveram uma base aqui, claro, vai chegar novos jogadores, né, saíram muitos também jogadores, né, que se destacaram também na A-II, né. Então, acho que o objetivo do clube se passa pra gente performar muito bem na Copa Paulista, porque sabemos que não tem jogo fácil, né. O ano passado, o Primavera saiu desde casa, acho que foi pro comercial, se não me engano, nos pênaltis, né. Então nós sabemos que é uma competição difícil, onde muitos jogadores vão se mostrar para o mercado nacional. Então acho que a gente tem que entrar com a mesma gana, esse campeonato vai ser do mesmo jeito que jogamos a dois, com os pés lisos no chão, respeitando o adversário, mas também procurando o nosso objetivo, que é claro, é ser campeão.”

Sua ida ao futebol europeu e os primeiros passos no futebol internacional

Richard também recordou sua ida para o futebol europeu no início de sua carreira, quando ainda atuava pelo Santo André.

“Foi tão rápido, porque numa terça-feira, nós disputamos a Série B contra o Paraná, lá no Paraná, e perdemos. E aí eu fui… Na época era até o Sérgio Soares, ele me tirou no intervalo. E no dia anterior, após nós voltarmos, teve um jogo treino contra o segundo time. E aí eles falaram que eu tinha que jogar, eu e Caissara, dá para você ver. E aí acabou que nós não sabíamos que tinha o presidente e o treinador do Gil Vicente olhando nós. E após o treino, o presidente do Santander chamou nós e falou que eles queriam levar nós para disputar o campeonato português da segunda divisão. Daí eu vi, né, ele também, que era uma oportunidade que nós tínhamos de sair cedo do mercado brasileiro e abrir o mercado nosso lá na Europa, né, e fazer a diferença.”

Sobre sua amizade com Júnior Caiçara e o retorno ao Primavera

Além da carreira, Richard falou também sobre sua amizade de longa data com o lateral Júnior Caiçara.

“Desde em dois mil e sete, né? Quando a gente se encontrou na base de Santo André, né? E agora também essa volta aí ao Primavera rolou com certeza uma conversa. Falei com o Caissara, ele falou, pô, irmão, eu perguntei como é que é ele, ele começou a falar, a descrever, aí colocou o professor Fernando, né, o professor Marchiori, aí na linha, aí, pô, aí você sabe, né, o professor aqui, o nosso professor, ele é muito, ele é maravilhoso, é uma pessoa sensacional, né, e aí ele me convenceu.”

Do Grajaú a Baku: Richard, um brasileiro na seleção do Azerbaijão - Placar

Richard atuando no Wanda Metropolitano contra o Atlético de Madrid de Simeone e companhia.

 

A participação na UEFA Champions League

O meia também relembrou a sensação única de disputar a fase de grupos da UEFA Champions League, enfrentando grandes clubes europeus.

“Quando estrearmos contra o primeiro jogo nosso, foi contra o Chelsea, né, lá na Inglaterra, acho que é uma sensação de anos quando eu era novo eu via, né, jogos pela televisão, né. Então, você tá dentro daquele estádio, depois você vai no estádio do Atlético, aquele Vanda Metropolitano também, que era a estreia deles também, depois você joga naquele Olímpico, estádio Olímpico de Roma, então, acho que é uma sensação única, né?”

Imagem

Richard em disputa de lance com Thomas Muller, craque alemão, pelas eliminatórias.

Representando a seleção do Azerbaijão

Por fim, Richard falou sobre a honra de representar a seleção do Azerbaijão e jogar contra grandes seleções.

“Como eu falei para você, se você jogar uma Champions League, uma Europa League, uma Conferência League, é a mesma coisa se você jogar qualificação da Copa do Mundo, uma qualificação da Eurocopa. Eu joguei contra a Alemanha, Croácia, Eslovênia, Eslováquia. Tive a oportunidade de jogar com grandes seleções. E isso, eu falo de todo carinho, é para você ver o quão o meu trabalho foi bem visto lá no país. Porque não é qualquer pessoa que vai se naturalizar.”

Confira a entrevista na íntegra!

Fique por dentro das notícias! Siga nosso perfil no Instagram.

Receba notícias do TSP (Tudo Sobre Paulista) pelo WhatsApp.

Receba notícias do TSP (Tudo Sobre Paulista) pelo Telegram.

Profetize os resultados do Primavera no Copa Paulista Série A2 2025!
Clique aqui, faça seu cadastro na Betnacional e use o código: TUDOSOBREPAULISTA.

whatsappwhatsapp
Aposte na bet nacional
ASSINE SÉRIE B - DISNEY PLUS ASSINE SÉRIE B - DISNEY PLUS