Palmeiras arrecada quase três vezes mais que o São Paulo com vendas da base, impulsionado por negócios milionários de Estêvão e Vitor Reis
São Paulo e Palmeiras negociaram o mesmo número de jogadores formados na base nas duas últimas janelas, cinco cada um. Mas o resultado financeiro mostra um abismo entre os rivais: enquanto o Tricolor arrecadou 37 milhões de euros (R$ 234,2 milhões), o Verdão faturou 99 milhões de euros (R$ 626,2 milhões).
O São Paulo vendeu Henrique Carmo e Matheus Alves ao CSKA-RUS, Lucas Ferreira ao Shakhtar Donetsk-UKR, William Gomes ao Porto-POR e Ângelo ao Strasbourg-FRA. A soma fixa chegou a 37 milhões de euros, valor idêntico ao pago pelo Manchester City apenas por Vitor Reis, do Palmeiras.
O diferencial veio das cifras astronômicas por Estêvão, negociado com o Chelsea por 45 milhões de euros fixos e até 16,5 milhões em bônus. Só um dos gatilhos já rendeu 4 milhões de euros extras. Além disso, o zagueiro Vitor Reis custou 37 milhões de euros ao City. Vanderlan (4,5 milhões) e Fabinho (R$ 15 milhões) para o Red Bull Bragantino, e Thalys (6 milhões) para o Almeria completam a lista.
Enquanto torcedores do São Paulo questionam os valores baixos recebidos por Cotia, o Palmeiras consegue cifras recordes até com atletas defensivos. A diferença também reflete o peso de posições: atacantes, como Estêvão, historicamente atraem maiores investimentos do mercado europeu.