Raphael Veiga renasce e lidera classificação histórica do Palmeiras

O meia foi um dos protagonista da grande classificação do Verdão

Por: Alan Favaron
10 horas atrás em 31 de outubro de 2025
Foto: Cesar Greco/Palmeiras



A noite de quinta-feira (30) foi daquelas que entram para a história do Palmeiras e também para a de Raphael Veiga. No Allianz Parque lotado, o Verdão goleou a LDU por 4 a 0, reverteu a derrota por 3 a 0 sofrida no jogo de ida e garantiu, de forma heroica, vaga em mais uma final de Libertadores. 







E, como não poderia ser diferente, um dos grandes protagonistas da era vitoriosa alviverde voltou a brilhar. Veiga, que começou o duelo no banco de reservas, foi decisivo. Acionado por Abel Ferreira na segunda etapa, o camisa 23 marcou dois gols e comandou a reação palmeirense. 





Primeiro, participou da jogada do terceiro gol, dando um belo lançamento para Vitor Roque e aparecendo na área para completar a devolução do atacante. Pouco depois, assumiu a responsabilidade em um pênalti e, como nos velhos tempos, bateu com categoria para decretar o placar final que levou o Verdão à decisão continental.





A atuação foi simbólica. Depois de viver um período de oscilação e perder espaço no time titular para nomes como Maurício e Felipe Anderson, Raphael Veiga reencontrou o protagonismo que o torcedor tanto se acostumou a ver. O meia, que chegou a ser criticado por sua atuação no jogo de ida, em Quito, respondeu dentro de campo com liderança e qualidade técnica.





Líder





Convocado para a seleção brasileira e peça fundamental nas conquistas recentes do Palmeiras, Veiga vinha enfrentando sua fase mais contestada desde a chegada de Abel. Aos poucos, viu sua titularidade se transformar em uma vaga entre os reservas. Mas, como nas grandes histórias do futebol, seu protagonismo falou mais alto.





Na noite mágica no Allianz Parque, Raphael Veiga voltou a ser o maestro do Palmeiras. Reacendeu a esperança do torcedor, reviveu seus dias de herói e mostrou que ainda pode ser decisivo em grandes momentos. Assim, um símbolo do Verdão, dentro e fora do campo, foi decisivo e fez o palmeirense explodir de emoção.