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Raphael Veiga viveu ano de altos e baixos no Palmeiras

A temporada marcou o período mais contestado do meia desde a chegada de Abel

Por: Alan Favaron
2 horas atrás em 26 de dezembro de 2025
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Convocado com frequência para a Seleção Brasileira e protagonista nas principais conquistas recentes do Palmeiras, Raphael Veiga chegou a 2025 consolidado como um dos líderes do elenco e principal referência técnica da equipe. 

No entanto, a temporada marcou o período mais contestado do meia desde a chegada de Abel Ferreira ao clube. O ano marcou a perda de protagonismo e mudanças significativas em seu papel dentro do time. Ao longo do ano, Veiga viu sua condição de titular absoluta ser abalada. Em diversas partidas, o camisa 23 passou a iniciar os jogos no banco de reservas, cenário incomum nos últimos anos. 

A própria campanha do Palmeiras na Libertadores ilustra bem essa oscilação. Na competição continental, o meia disputou nove partidas, mas começou entre os titulares em apenas três delas, incluindo a decisão contra o Flamengo. Ainda assim, a presença em momentos decisivos seguiu sendo uma marca registrada do jogador.







Oscilação





No Campeonato Brasileiro, Veiga atuou em 25 jogos, mas em quase metade deles, 12 ao todo, foi acionado apenas no decorrer das partidas, após iniciar entre os reservas. O cenário refletiu um ano de menor regularidade, em que o meia alternou boas atuações com períodos de baixa e conviveu com críticas da torcida.

Apesar disso, Raphael Veiga mostrou que segue sendo um jogador decisivo. O ápice de sua temporada aconteceu justamente no momento mais delicado do Palmeiras em 2025. Na semifinal da Libertadores, após a dura derrota por 3 a 0 para a LDU, em Quito, o camisa 23 foi um dos mais criticados pelo desempenho no jogo de ida. 

No confronto de volta, no entanto, protagonizou uma noite que remeteu aos seus melhores momentos com a camisa alviverde. Começando novamente no banco, Veiga foi acionado por Abel Ferreira na segunda etapa e mudou completamente o rumo da partida. Participou diretamente da jogada do terceiro gol, com um lançamento preciso para Vitor Roque e a conclusão dentro da área após a devolução do atacante. 

Pouco depois, assumiu a responsabilidade em uma cobrança de pênalti e, com frieza e categoria, converteu para decretar o 4 a 0, resultado que reverteu o placar agregado e colocou o Palmeiras em mais uma final continental.