Fenômeno vê modelo como solução para o clube, mas afirma não ter interesse em aplicar recursos próprios
Ronaldo Fenômeno voltou a se posicionar sobre o futuro do Corinthians. Para o ex-atacante, a transformação em Sociedade Anônima do Futebol seria um passo essencial para modernizar a gestão do clube. No entanto, ele afastou qualquer possibilidade de investimento pessoal.
“Eu acho que uma saída para o Corinthians é o torcedor e o associado entenderem que o melhor caminho é a criação de uma SAF. É profissionalizar o futebol dentro do Corinthians. Essa seria a mensagem principal quando digo que seria um comprador em potencial”, afirmou Ronaldo, durante evento em São Paulo.
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Em seguida, deixou claro que o momento não é de participação direta:
“Hoje a minha vontade é zero em estar dentro do futebol, muito menos investir com o meu dinheiro em alguma aventura dentro do futebol.”
O discurso atual contrasta com o de junho, quando Ronaldo havia declarado que colocaria dinheiro caso o Timão optasse por adotar o modelo.
À época, disse:
“Se o Corinthians decidir virar SAF, eu arrumo o dinheiro e embarco. E não vai ser uma surpresa, porque acredito muito enquanto clube, massa social, potencial. Se organizar, o Corinthians é uma máquina.”
O ex-jogador conhece bem o funcionamento das SAFs. Em 2021, adquiriu 90% do Cruzeiro e comandou a reestruturação do clube, mas vendeu sua participação em abril do ano passado. Também foi dono do Valladolid, da Espanha, de 2018 a 2024, quando transferiu suas ações a um grupo internacional de investidores.
Mesmo sem intenção de investir, Ronaldo fez questão de reforçar sua ligação com o Corinthians:
“Logicamente vou estar sempre acompanhando o Corinthians com o maior carinho do mundo, porque afinal de contas eu sou corintiano e torço muito para que o Corinthians reencontre o lugar de sucesso, sempre disputando títulos.”
Atualmente, o Corinthians acumula dívida próxima de R$ 2,6 bilhões e discute mudanças no estatuto. A proposta de se tornar SAF, no entanto, segue fora da pauta, já que enfrenta forte resistência entre conselheiros e associados.