Executivo do São Paulo critica decisões da arbitragem e classifica lances como “grosseiros e indefensáveis”
Rui Costa, executivo de futebol do São Paulo / Arquibancada TricolorO executivo de futebol do São Paulo, Rui Costa, se manifestou publicamente sobre a arbitragem do clássico contra o Palmeiras, neste domingo, 05, no Morumbis, representando os jogadores do Tricolor. Ele pediu punições para árbitros que cometem erros graves e questionou a falta de critério da arbitragem brasileira.
“Muito se fala de capacitação da arbitragem, mas quanto tempo levaria isso? Qual o conceito de profissionalismo? A CBF precisa exigir que os árbitros apliquem a regra. Quando cometerem erros deste tamanho, que não fiquem impunes. São coisas distintas. Não há reclamação formal ou pessoal que o São Paulo possa fazer para substituir um ato que não é seu”, afirmou Rui Costa.
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O dirigente classificou como “grosseiros e indefensáveis” os lances do Choque-Rei envolvendo o pênalti não marcado em Gonzalo Tapia e a falta de cartão vermelho para Andreas Pereira, que acertou um pisão em Marcos Antônio.
“Tapia tem um sangramento, que ele não se automutilou. Alguma coisa aconteceu. Vi os lances: teve um cotovelo, depois sofre o pênalti, que o árbitro diz ao Luciano que foi sem querer. Depois um lance absolutamente claro no Marcos Antônio. Qualquer ângulo que analisemos, ele sofreu risco de ter a perna fraturada. Não há discussão ou interpretação. Depois de muitos anos no futebol, nunca vi um árbitro que erra em tantos lances contra a mesma equipe”, completou.
Rui Costa lembrou decisões passadas, como a expulsão de Emiliano Rigoni em partida contra o Fortaleza, e criticou a ausência de uniformidade nas marcações.
“O São Paulo entende que os erros de hoje são absolutamente indefensáveis, grosseiros, e afetaram diretamente o resultado. A não expulsão de um atleta do Palmeiras em relação à falta cometida no Marcos Antônio é o mesmo tipo de lance que desencadeou a expulsão do Rigoni, que poderia ter levado a uma derrota nossa. Não há critério nenhum. Como vamos orientar os atletas sobre regras se os árbitros tratam situações iguais de forma distinta?”, questionou.
O executivo reforçou que está defendendo os jogadores para que não sejam prejudicados e pediu uma postura mais profissional por parte da CBF e dos árbitros.
“Hoje parecia que estávamos na década de 90, sem VAR. O árbitro é o dono do jogo, ele precisa tomar decisões; o VAR não pode terceirizar a arbitragem. Exigimos que os árbitros conheçam as regras e as apliquem. O presidente Julio Casares já conversou com o presidente da CBF e o chefe de arbitragem, mas também acionamos formalmente a entidade. Os erros de hoje não são comuns, sequer de interpretação, e são unanimemente grosseiros”, concluiu Rui Costa.