Na última terça-feira, 17, o Juventus-SP iniciou o processo de transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol), alinhando-se a uma crescente tendência no futebol paulista. A proposta foi aprovada pelo Conselho Deliberativo, mas ainda precisa ser ratificada na Assembleia de Sócios para ser oficialmente concretizada. Essa mudança faz parte de um movimento maior em que diversos clubes buscam se adaptar ao modelo SAF, considerado uma estratégia para modernizar a gestão e melhorar a saúde financeira das equipes.
Ver essa foto no Instagram
O modelo SAF tem se consolidado como uma alternativa viável para clubes que desejam se reestruturar e otimizar seus recursos. Com a abertura para investimentos privados, os clubes ganham mais flexibilidade financeira e têm a oportunidade de reequilibrar suas receitas e despesas. Além disso, o modelo traz maior transparência na gestão, o que possibilita um controle mais eficaz das finanças e das operações internas, fortalecendo a competitividade no mercado do futebol.
Diversos clubes paulistas já decidiram adotar o modelo SAF, incluindo nomes como Capivariano, Portuguesa, Primavera, Monte Azul, Lemense, Novorizontino, Paulista FC, EC São Bernardo, Noroeste, Ferroviária, Botafogo, São José, São Caetano, Sertãozinho e Rio Branco. Esses times têm buscado alternativas para se fortalecer financeiramente e estruturalmente, elevando o nível de profissionalismo em sua administração e aumentando as chances de sucesso no campo.
Casos de sucesso
Os resultados alcançados por clubes que adotaram a SAF mostram o impacto positivo dessa transformação. Capivariano, Sertãozinho, Monte Azul e Primavera, por exemplo, conseguiram o acesso da Série A3 para a Série A2, enquanto equipes como Novorizontino, Noroeste, Botafogo-SP e Portuguesa se mantiveram na elite do Campeonato Paulista. Esses casos demonstram que a SAF não apenas impulsiona o crescimento das equipes, mas também assegura sua permanência e competitividade nas divisões mais altas do futebol paulista.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/z/Q/RE0I8gTn2S2WvhowAgDg/img-9895.jpg)
Foto: JP Fotos
Outro exemplo de sucesso é o Paulista de Jundiaí. Em apenas dois anos, o clube conquistou dois acessos consecutivos, subindo da Bezinha para a Série A3. Esse avanço rápido e consistente ilustra como o modelo SAF pode proporcionar um crescimento acelerado e sustentável, favorecendo clubes que se dedicam a uma gestão mais profissional e transparente.
Em resumo, a transformação para a SAF tem se mostrado uma tendência cada vez mais forte entre os clubes paulistas. Com o apoio de investidores privados e uma gestão mais eficiente, esses clubes não só buscam modernizar suas finanças, mas também aumentar sua competitividade e garantir estabilidade a longo prazo, tanto dentro quanto fora de campo.