Samarone aposta em experiência para levar Inter ao mata-mata

A Copinha de 2026 marca mais um capítulo na trajetória de Leandro Samarone na principal competição de base do país. Esta será a quinta edição disputada por ele como treinador, além das experiências anteriores como atleta. Um currículo que, segundo o próprio técnico da Inter de Limeira, ajuda na leitura do torneio, mas não elimina os desafios.

“Eu joguei essa Copa São Paulo como jogador, foram três, e essa vai ser a quinta como treinador”, relembrou. Para Samarone, o entendimento da dinâmica da competição é fundamental. Ele reforça que a Copinha exige paciência, análise de tabela e controle emocional. “Não é na primeira rodada que você classifica e não é na primeira rodada que você não está classificado. São três jogos importantes para você entender os jogos e entender a tabela”, afirmou.

Ao longo das quatro participações anteriores como treinador, os resultados foram consistentes. “Das quatro ocasiões, eu consegui três classificações”, contou, citando passagens com o XV e o Velo. A vivência no mata-mata, no entanto, muda completamente o cenário. “Indo para o mata-mata, ela vai ficando cada vez mais difícil”, avaliou.

Na Inter, o treinador busca aplicar essa experiência no dia a dia do grupo, especialmente em um elenco jovem, mas com algumas peças já integradas ao profissional. A preparação, segundo ele, foi extensa. “A preparação foi muito boa nesses três meses”, disse, destacando o número elevado de amistosos realizados antes da estreia.

Samarone entende que a Copinha segue sendo uma vitrine fundamental, mesmo com mudanças no calendário do futebol brasileiro. “A Copa São Paulo sempre fica muito atrativa, com muitos olheiros e observadores atrás de atletas”, afirmou.