O Santos está disposto a resolver o impasse com o ex-treinador Fabián Bustos, optando por liquidar a dívida à vista e, assim, buscar o levantamento do transfer ban imposto pela Fifa. Com um débito atual de R$ 4 milhões com o argentino, o clube se vê diante da necessidade de realizar o pagamento nos próximos dias, mesmo que essa decisão vá de encontro aos planos da gestão atual, que preferia parcelar o montante.
Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Peixe, a diretoria está empenhada em equilibrar as finanças após efetuar o pagamento, sem comprometer o orçamento previsto para o ano. A responsabilidade por essa negociação tem recaído diretamente sobre o presidente Marcelo Teixeira.
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Inicialmente, a dívida com Bustos totalizava R$ 6 milhões, mas após recursos legais, o departamento jurídico do Santos conseguiu reduzi-la em R$ 2 milhões. A intenção do clube era parcelar o valor para diminuir o impacto imediato no caixa, porém, diante da inflexibilidade do ex-treinador, essa opção foi descartada.
A liberação do transfer ban pela Fifa está condicionada ao pagamento da dívida, o que implica diretamente na situação do goleiro Gabriel Brazão. O jogador tem treinado regularmente no CT Rei Pelé e acompanhado a equipe em viagens, porém, sua inscrição no Campeonato Paulista aguarda a resolução desse impasse. Com todas as vagas preenchidas na Lista A, o Santos terá que esperar até as quartas de final para realizar a substituição necessária.
O litígio com Fabián Bustos remonta ao período em que ele comandou o Santos em 2022, totalizando 29 partidas, com oito vitórias, 12 empates e nove derrotas. Apesar de ter sido apoiado pelo então presidente Andres Rueda, o argentino foi demitido após desavenças relacionadas à falta de reforços prometidos para o elenco, o que culminou na ação movida por Bustos na Justiça em busca dos valores referentes ao restante de seu contrato, de julho de 2022 a dezembro de 2023.