O Santos está próximo de alcançar um acordo com o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) visando a redução da punição de seis jogos de portões fechados na Série B do Campeonato Brasileiro, juntamente com uma multa de R$ 100 mil, em decorrência de incidentes ocorridos na partida contra o Fortaleza, que culminou no rebaixamento do clube. A informação é do Diário do Peixe.
Foto: Guilherme Greghi/Santos FC
O acordo proposto pelo departamento jurídico do clube em conjunto com os procuradores do STJD sugere a redução da punição para três jogos com portões fechados e outros três apenas com o fechamento do setor das torcidas organizadas, a arquibancada Cosme Damião. Nestes jogos, o clube se compromete a exibir mensagens contra a violência nos estádios no setor destinado aos torcedores organizados.
Foto: Raul Baretta/Santos FC
A homologação do acordo ainda está pendente e precisa ser aprovada pelo Tribunal Pleno do STJD. O assunto ainda não está na pauta das próximas reuniões, marcadas para os dias 4 e 11 de abril, mas é possível que seja discutido na reunião do dia 18 de abril.
Caso o acordo seja oficializado pelo STJD, o Santos poderá voltar a jogar com público contra o Botafogo-SP, na 8ª rodada da competição, programada para os dias 31 de maio ou 1 e 2 de junho. Os jogos sem público seriam contra Paysandu, Guarani e Brusque.
Foto: Raul Baretta/Santos FC
O Santos foi denunciado nos artigos 213, I, II e III do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), após a partida contra o Fortaleza, onde ocorreram objetos arremessados e invasão no gramado da Vila Belmiro. O árbitro Leandro Pedro Vuaden relatou os incidentes na súmula do jogo, que resultaram na decisão de encerrar antecipadamente a partida.
Durante o julgamento, os procuradores apresentaram vídeos com invasão de campo e bombas atiradas em campo, enquanto a defesa do Santos argumentou que o clube adotou medidas preventivas e que a punição deveria ser direcionada aos infratores, não ao clube como um todo.
Após a análise dos argumentos, a decisão final do STJD foi de seis jogos de portões fechados como mandante e multa de R$ 100 mil, sem a perda do mando de campo. Agora, o Santos aguarda a homologação do acordo para definir o desfecho da questão e planejar seu retorno aos gramados com a presença de sua torcida.