O Santos FC, rebaixado pela primeira vez em sua centenária história, se vê diante de um cenário desafiador para a temporada de 2024. Com a ausência na Copa do Brasil e a participação limitada ao Campeonato Paulista e à Série B do Brasileirão, o clube enfrentará uma drástica redução no número de jogos e, consequentemente, um impacto significativo em suas finanças.
REPLANEJAMENTO NECESSÁRIO
O coordenador de futebol, Alexandre Gallo, ressalta a importância de um replanejamento imediato diante da nova realidade enfrentada pelo Santos. Com apenas 50 jogos garantidos, o clube busca se reestruturar, especialmente considerando que nos últimos anos, a média de partidas girava em torno de 63 por temporada. Gallo destaca a necessidade de pensar estrategicamente na Série B e reforçar o elenco para encarar os desafios que se apresentam.
IMPACTO NAS FINANÇAS
A redução drástica no número de partidas terá implicações diretas nas finanças do Santos. A queda nas receitas de bilheteria é evidente, assim como a redução nas verbas de patrocínio, placas publicitárias e parcerias comerciais, impactadas pela menor exposição da marca em competições. As receitas dessas fontes, que geralmente contribuem significativamente, enfrentarão um período mais enxuto.
DESAFIOS NA AUSÊNCIA DA COPA DO BRASIL
Ao não se classificar para a Copa do Brasil em 2024, o Santos também enfrenta a perda considerável de verbas provenientes dos direitos de transmissão e premiações. Em 2023, mesmo disputando apenas as quatro primeiras fases, o clube recebeu R$ 8,5 milhões, uma cifra substancialmente menor em comparação com os R$ 90 milhões conquistados pelo São Paulo, campeão da competição.
PERSPECTIVAS FINANCEIRAS E ESTRATÉGIAS ADOTADAS
O presidente atual, Andres Rueda, já adiantou uma parcela de R$ 30 milhões, referente à participação no Campeonato Paulista em 2024. Entretanto, esse valor está aquém do que poderia ser garantido na Série A, onde o Santos teria acesso a, pelo menos, R$ 16,2 milhões pela 16ª posição na tabela. As perspectivas financeiras para o próximo ano envolvem um equilíbrio delicado entre as receitas garantidas e as oportunidades perdidas, destacando a importância de estratégias eficazes para garantir a estabilidade financeira em meio às adversidades.
O Santos, agora em uma posição inédita, se prepara para enfrentar uma nova realidade, onde as decisões estratégicas terão papel crucial na adaptação às limitações impostas pelo rebaixamento e pela ausência em competições de maior visibilidade.
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