Ainda sem poder registrar Fábio Carille, pois não pagou a multa rescisória cobrada pelo time japonês V-Varen Nagasaki, o Santos enviou um representante ao Japão para tentar restabelecer a boa relação com os interlocutores asiáticos e encontrar uma solução para a situação.
O presidente Marcelo Teixeira disse, na coletiva de imprensa de ontem, que foi pego de surpresa com a cobrança. Ele afirmou que tratou das negociações para contratar Carille diretamente com um representante do treinador.
"Em nenhum momento ele mencionou que existia uma multa. A única coisa que ele comentou é que existia uma insatisfação do técnico em referência ao desenvolvimento do trabalho", afirmou.
Carille estava no Nagasaki desde 2022 e chegou a assinar uma renovação de contrato no final de 2023.
Apesar de acionar o departamento jurídico, o presidente santista garantiu que não tem o intuito de tomar uma postura mais agressiva na relação com a diretoria do clube japonês.
O V-Varen Nagasaki fez uma cobrança pública ao Santos para exigir o pagamento da multa. Em nota publicada em seu site oficial, o time da segunda divisão japonesa pediu desculpas aos torcedores pela situação e reclamou da falta de retorno da diretoria santista às suas solicitações. Esta foi a segunda nota do Nagasaki sobre o assunto, após uma primeira divulgada em dezembro.
O comunicado também informou o que Nagasaki contratou Takahiro Shimohira para comandar a equipe, porém como interino, condição imposta pela indefinição da situação contratual de Carille. O valor da multa de rescisão estabelecida é de U$$ 1,5 milhão, cerca de R$ 7,4 milhões.
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