Peixe marcou apenas 20 gols em 21 rodadas do Brasileirão e sofre com jejum dos centroavantes
O Santos atravessa um momento delicado no Campeonato Brasileiro de 2025. Desde a chegada de Juan Pablo Vojvoda, a equipe conseguiu corrigir parte dos problemas defensivos e até voltou a sair de campo sem ser vazada, como no empate sem gols diante do Fortaleza. Mas se a retaguarda mostra sinais de melhora, o ataque virou a principal dor de cabeça.
Em 21 rodadas, o time marcou apenas 20 vezes, desempenho inferior ao de 2023, temporada que terminou com o rebaixamento para a Série B. O número coloca o Peixe como o sexto pior ataque do torneio, superando apenas Sport, Juventude, Vitória e Ceará.
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A maior dificuldade está concentrada nos jogadores de referência ofensiva. O último centroavante a balançar as redes foi Deivid Washington, ainda em 27 de abril, na derrota para o Bragantino. Desde então, Tiquinho Soares, Luca Meirelles e o próprio Deivid não marcaram mais. Para piorar, dois deles já deixaram a Vila: Deivid retornou ao Chelsea, e Luca seguiu para o futebol da Ucrânia.
Resta apenas Tiquinho, que acumula mais de 100 dias sem gols e vive a pior seca da carreira. A aposta recente é Lautaro Diaz, contratado na última janela, mas o argentino também chega com números modestos: em 2025, somou apenas dois gols em 18 jogos pelo Cruzeiro.
Com a defesa ajustada, o desafio imediato de Vojvoda passa a ser devolver a confiança e a efetividade ao setor ofensivo. Sem gols, o risco de repetir os fantasmas de 2023 aumenta a cada rodada.