A crise do São Bento tem se agravado, além da pressão para evitar o rebaixamento na Série A2 do Campeonato Paulista, o clube sofreu duas baixas no comando técnico em um intervalo de apenas 16 dias.
O primeiro a sair foi Roberto Fonseca, contratado em setembro do ano passado pela sua terceira passagem por Bentão. Em 2024, ele liderou a equipe na melhor campanha da primeira fase da Série A2, mas acabou eliminado pelo Noroeste nas quartas de final.
Após seis rodadas da atual edição do torneio, com apenas uma vitória, dois empates e três derrotas, Fonseca pediu demissão no dia 4 de fevereiro. Na época, o São Bento ocupava a 13ª posição, um ponto acima da zona de rebaixamento. Pouco depois, ele foi anunciado pelo Boavista-RJ. A saída pegou o clube de surpresa, já que o técnico havia dado entrevista após a derrota para o Taubaté cobrando ocorrência do tempo.
Para substituir Fonseca, o São Bento apostou em Luiz Carlos Martins, o “Rei do Acesso”. No entanto, a mudança não surtiu efeito. O Azulão sofreu a pior goleada dos últimos 15 anos e batida sem consequência na competição. Assim como seu sucessor, Martins também pediu missão de forma inesperada, mesmo após uma entrevista na qual destacou a necessidade de recuperação da equipe. Em apenas quatro jogos no comando, ele somou uma vitória, um empate e duas derrotas.
Com o time na penúltima colocação da tabela, com apenas nove pontos, a diretoria busca um novo treinador. Até lá, o auxiliar Fabiano Carneiro assumiu interinamente. O próximo desafio será contra o São José-SP, no domingo, às 16h (horário de Brasília), no estádio Martins Pereira, pela 12ª rodada da Série A2.