O São Bento vive um dos momentos mais delicados de sua história recente na Série A2 do Campeonato Paulista. Com apenas duas vitórias em 13 partidas, o Bentão está afundado na zona de rebaixamento e corre sério risco de queda para a Série A3, um cenário impensável para um clube que, há pouco mais de uma década, viveu uma ascensão meteórica no futebol estadual e nacional.
Em 2013, ano do centenário, o Azulão conquistou o acesso à Série A2 e, com uma sequência de campanhas sólidas, alcançou a elite do Paulistão em 2015. O crescimento continuou no cenário nacional, com participações na Série D e acessos consecutivos até chegar à Série B do Brasileiro em 2018. Porém, desde então, o clube viu sua trajetória desmoronar.
Agora, em 2025, a realidade é completamente diferente. O Bentão amarga a 15ª posição e precisa reagir urgentemente para evitar um rebaixamento precoce. A torcida já perdeu a paciência, e a crise se agravou com a troca de treinadores. Em um intervalo de apenas 16 dias, o clube viu Roberto Fonseca e Luiz Carlos Martins pedirem demissão, deixando o time à deriva na reta final da competição. Sem tempo para buscar um novo comandante, a diretoria optou por deixar o auxiliar Fabiano Carneiro no comando interino.
Com apenas duas rodadas restantes, o São Bento encara um confronto direto pela permanência neste sábado, às 19h30, contra o Linense, no estádio Gilbertão, em Lins. Uma derrota pode significar o rebaixamento antecipado e um duro golpe na história recente do clube.