Após Danielzinho, Tricolor busca líderes experientes no mercado sem investimento
Foto: Divulgação/ São Paulo O São Paulo já definiu a estratégia para a próxima janela de transferências, que se abre em janeiro e vai até março de 2026: não haverá grandes investimentos. Diante do cenário financeiro delicado, a diretoria tricolor trabalha com um perfil bem claro de reforços, inspirado no primeiro nome anunciado para a temporada, o volante Danielzinho.
Contratado após se destacar na histórica campanha do Mirassol no Brasileirão, o meio-campista de 31 anos simboliza o modelo que o clube pretende seguir: jogadores experientes, líderes em seus antigos times, valorizados pela temporada recente e, principalmente, disponíveis sem custos de transferência.
Danielzinho foi um dos pilares do Mirassol, que surpreendeu o futebol brasileiro ao garantir vaga na Conmebol Libertadores. Livre no mercado, o volante se encaixou no planejamento são-paulino, que busca competitividade sem comprometer ainda mais o orçamento.
Além dele, o São Paulo também acertou a chegada do goleiro Carlos Coronel, contratação que ainda aguarda anúncio oficial. Internamente, o entendimento é de que há espaço para reforçar o elenco de Hernán Crespo apostando em protagonistas de equipes consideradas menores, mas que chegam prontos para assumir responsabilidades.
A diretoria monitora o mercado em busca de nomes com características semelhantes às de Danielzinho: atletas experientes, com liderança, rodagem no futebol brasileiro e idade próxima ou pouco acima dos 30 anos, evitando tanto apostas muito jovens quanto jogadores em final de carreira.
Negociações recentes com o Botafogo, por exemplo, envolvem o lateral-direito Vitinho, de 26 anos, e o meia Savarino, de 29. O clube também não descarta a possibilidade de avançar por Joaquín Correa, de 31 anos, caso surja uma oportunidade dentro das condições financeiras.
A prioridade do São Paulo é clara: reforçar o elenco sem pagar taxas de transferência, explorando empréstimos, trocas ou jogadores em fim de contrato. A ideia é montar um grupo competitivo para 2026, equilibrando experiência e custo baixo, enquanto o clube tenta reorganizar sua situação financeira.