São Paulo busca renovar com diretor de futebol

Dirigente ganha destaque no comando das delegações e deve ter contrato reestruturado para refletir nova importância dentro do clube

Por: Pedro César Lélis
6 horas atrás em 4 de novembro de 2025
Reprodução



O São Paulo passou a tratar com prioridade a valorização de Rui Costa, executivo de futebol que vem ganhando espaço e confiança dentro do clube. Embora o contrato do dirigente siga válido até dezembro de 2026, a diretoria estuda uma reestruturação do vínculo para adequar responsabilidades e garantir sua permanência em condições ainda mais sólidas.

Nos bastidores, a diretoria do São Paulo vê Rui Costa como peça fundamental na engrenagem do futebol tricolor. Além de intermediar a relação entre elenco e diretoria e monitorar o mercado em busca de reforços, ele acumula novas atribuições e demonstra liderança nas viagens da equipe.

Ademais, nas últimas partidas fora de casa, o dirigente chefiou a delegação durante as ausências do presidente Julio Casares, que se recuperava de problemas médicos, e do diretor Carlos Belmonte, que resolveu questões pessoais. A postura tranquila e firme de Rui Costa rendeu elogios internos e reforçou a confiança da diretoria em seu potencial para exercer um papel ainda mais relevante na gestão esportiva.

Contratado em fevereiro de 2021, quando Casares assumiu a presidência, Rui chegou para substituir Raí e, inicialmente, assinou contrato até o fim de 2023. O bom desempenho no cargo levou à renovação anunciada em janeiro deste ano, estendendo o vínculo até o fim de 2026. Na mesma ocasião, outros profissionais também tiveram seus contratos ampliados, como Muricy Ramalho, Milton Cruz e Zetti.

A possível reestruturação do contrato de Rui não alteraria sua duração, mas incluiria ajustes relacionados à valorização e à ampliação de suas responsabilidades. A medida tem o apoio de diferentes setores da diretoria e reflete a confiança no trabalho do dirigente, que hoje é visto como um dos pilares da gestão tricolor.

Além disso, o São Paulo busca garantir estabilidade administrativa e manter uma figura de referência para o departamento de futebol, independentemente do futuro político do clube após o atual mandato presidencial.