O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) arrecadou mais de 1,2 milhões de reais em cerca de 600 multas aplicadas aos clubes paulistas somando os anos de 2023 e 2024. O São Paulo “liderou” a estatística, acumulando 25 punições no período, que totalizadas custaram mais de R$ 200 mil.
No último embate do tricolor contra o Palmeiras, o menos punido entre os 4 grandes clubes do estado (8 multas), os jogadores e a diretoria tricolor atacaram de diversas maneiras a equipe de arbitragem, cometendo as infrações de maior valor da federação. Segundo o São Paulo, o auxiliar Estéphano Neto (R$ 10 mil) e os jogadores Rafinha, Wellington Rato e Calleri, multados em R$ 25 mil cada terão as suas dívidas pagas pelo próprio clube, enquanto os dirigentes Julio Casares, Carlos Belmonte e Fernando Bracalle irão pagar dos seus bolsos. Os dois primeiros foram multados em R$ 30 mil cada, já Fernando recebeu a maior penalidade da instituição – R$ 50 mil.
Os valores altos foram aceitos pelo Tribunal como uma moeda de troca: o São Paulo teve os seus jogadores a disposição para a reta final do Paulistão, mas teve que se sacrificar financeiramente. A FPF informou sobre o caso que “as multas administrativas e de sentenças do Tribunal de Justiça Desportiva, conforme Demonstração Financeira publicada anualmente no site da FPF, são utilizadas como Despesas Operacionais da entidade, que incluem pagamento de contribuições e subvenções aos clubes, investimento em estrutura de jogos, eventos e divulgação dos campeonatos, investimentos em arbitragem e projetos sociais, além de outras despesas como Pessoal e Administrativas”.
Outros tipos de infrações que custam aos cofres dos clubes são atrasos, falhas na estrutura, ofensas, etc.