O São Paulo se prepara para uma reorganização financeira em 2025, focada na redução da folha salarial e no aumento da arrecadação com vendas de jogadores. O clube, que gasta atualmente cerca de R$ 17 a R$ 18 milhões por mês com o elenco, projeta economizar R$ 20 milhões ao longo do ano, reduzindo os gastos em aproximadamente R$ 1,5 milhão mensalmente.
Com um déficit acumulado de R$ 191 milhões até setembro, a diretoria aposta no FIDC (Fundo de Investimento de Direitos Creditórios) para auxiliar na quitação de dívidas e importar um teto de gastos. O limite será de até R$ 350 milhões ou metade da receita bruta de 2024, o que por menor, abrangendo negociações, direitos de imagem e contratações.
O diretor de futebol, Carlos Belmonte, destacou a importância de zerar todas as pendências financeiras do clube com os jogadores até 31 de dezembro. Embora tenha ocorrido atrasos em direitos de imagem durante o ano, a meta é iniciar 2025 com todos os pagamentos, incluindo férias e 13º salário, regularizados. O presidente Julio Casares e sua equipe têm trabalhado intensamente para viabilizar recursos do fundo e estabilizar as finanças do clube. A expectativa é de que essas ações garantam um planejamento mais seguro e eficiente para a próxima.