Saídas e possível aposentadoria de Oscar reduzem custos do elenco para a próxima temporada
Foto: Marcos Ribolli A diretoria do São Paulo trabalha neste final de ano com a projeção de reduzir a folha salarial em cerca de R$ 5 milhões mensais para 2026, impulsionada por uma série de saídas já confirmadas e outras encaminhadas nos bastidores.
Ao todo, oito jogadores já deixaram o clube, e a nona baixa pode ser oficializada em breve. Trata-se do meia Oscar, um dos maiores salários do elenco, que avalia a aposentadoria após enfrentar um problema cardiovascular. Internamente, a tendência é de que as partes cheguem a um acordo para a rescisão contratual.
Além de Oscar, nomes como Luiz Gustavo, Rigoni e Dinenno representavam juntos um custo próximo de R$ 2 milhões por mês aos cofres do clube.
Outros desligamentos, como os de Jandrei, Patryck Lanza, Belém e Leandro, geram impacto financeiro menor individualmente, mas contribuem para o alívio geral da folha salarial do Tricolor.
A reformulação, porém, não deve parar por aí. A diretoria ainda avalia novas saídas, ao mesmo tempo em que começa a mapear reforços para recompor o elenco. Até o momento, apenas Danielzinho foi anunciado oficialmente. O goleiro Carlos Coronel está perto de fechar, e há negociações em andamento pelo zagueiro Gastón Ávila.
O ajuste financeiro ganha relevância após uma temporada de 2025 marcada por dificuldades financeiras. Diante disso, resta saber se o São Paulo utilizará a redução da folha para equilibrar as contas ou se parte da economia será reinvestida em reforços, mantendo o patamar de gastos para 2026.