O reencontro com Rogério Ceni traz emoção extra ao duelo: ídolo máximo do São Paulo, o ex-goleiro e atual técnico do Bahia coleciona recordes históricos pelo Tricolor
ReproduçãoO São Paulo entra em campo neste sábado, 25, às 21h30 (de Brasília), no Morumbis, para enfrentar o Bahia pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além do peso da partida, decisiva para as pretensões das duas equipes na tabela, o duelo traz um ingrediente especial: o reencontro do Tricolor com três ex-jogadores que deixaram suas marcas no clube paulista e hoje vestem as cores do time baiano.
Entre os reencontrados, o nome de Rodrigo Nestor carrega um peso emocional maior. Cria das categorias de base de Cotia, o meio-campista estreou no profissional em 2020 e logo se destacou pela regularidade e pela técnica apurada. Sua melhor fase foi em 2022, quando somou 62 jogos, oito gols e 11 assistências, consolidando-se como peça-chave no meio-campo tricolor.
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O auge da trajetória de Nestor pelo São Paulo veio na final da Copa do Brasil de 2023, diante do Flamengo. O gol marcado por ele no jogo de volta foi determinante para garantir o inédito título nacional ao clube.
No entanto, o destino impôs um obstáculo no fim daquele mesmo ano. Uma grave lesão no joelho interrompeu seu crescimento, e o afastou dos gramados por vários meses. Mesmo após retornar em 2024, não conseguiu recuperar o mesmo protagonismo. Ao longo de sua passagem, acumulou 219 partidas, 12 gols e 27 assistências com a camisa tricolor.
Outro rosto familiar no elenco do Bahia é o do uruguaio Michel Araújo. O meia chegou ao São Paulo em março de 2023, emprestado pelo Fluminense, e rapidamente conquistou espaço como uma espécie de “12º titular” de Dorival Júnior. Sua versatilidade e entrega foram fundamentais para o sucesso do time na campanha da Copa do Brasil de 2023, título que encerrou um jejum histórico.
Com o bom desempenho, o São Paulo adquiriu seus direitos em definitivo, firmando contrato até 2027. Contudo, a forte concorrência no meio-campo e o surgimento de novos talentos limitaram suas oportunidades, levando à transferência para o Bahia. Pelo Tricolor paulista, Michel somou 88 jogos, quatro gols e cinco assistências.
A lista de reencontros se completa com Willian José, hoje com 33 anos. O atacante vestiu a camisa do São Paulo entre 2011 e 2012, período em que conviveu com altos e baixos. No primeiro ano, foi ofuscado pela chegada de Luís Fabiano, mas em 2012 ganhou espaço após uma lesão do ídolo são-paulino.
Com a sequência de jogos, Willian viveu um grande início de temporada, destacando-se como um dos artilheiros do Campeonato Paulista daquele ano. No total, disputou 66 partidas, marcou 16 gols e deu três assistências antes de seguir carreira no exterior, onde defendeu clubes como Real Sociedad, Betis e Wolverhampton.
O confronto também marca um reencontro emblemático com Rogério Ceni, o maior atleta da história do São Paulo. Ícone de liderança e longevidade, o ex-goleiro e atual técnico do Bahia defendeu o Tricolor em 1.237 partidas, recorde absoluto no clube. Ao longo de duas décadas no gol são-paulino, Ceni quebrou paradigmas e se tornou uma lenda mundial ao anotar 131 gols, feitos raríssimos para um jogador da posição: 61 de falta, 69 de pênalti e um de bola rolando. Capitão em 978 oportunidades, ele foi o símbolo de uma era vitoriosa, que rendeu 18 títulos oficiais, entre eles dois Mundiais de Clubes, duas Libertadores e três Campeonatos Brasileiros.