São Paulo sofre com defesa vazada e ataque ineficiente

O São Paulo se afunda em uma crise de resultados com o colapso dos seus dois principais setores, após a queda na Conmebol Libertadores. O problema não é apenas anímico; os números mostram que a defesa desmoronou e a inoperância do ataque se aprofundou. Para voltar a sonhar com a disputa do torneio sul-americano, o técnico Hernán Crespo precisa de soluções imediatas no Campeonato Brasileiro.

A principal evidência do desmoronamento defensivo reside na média de gols sofridos. O Tricolor viu o índice saltar de 0,81 gol por jogo (registrado na era Crespo até a eliminação continental) para assustadores 1,8 gol por partida nos últimos cinco jogos, somando nove gols sofridos. Mais do que a repetição de peças na zaga, com Sabino, Arboleda e Alan Franco se alternando, o problema é coletivo e anímico, afetando a solidez da equipe e facilitando a ação dos rivais.

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No ataque, a situação não é menos grave. O setor ofensivo viu sua média de gols despencar de 1,46 por confronto para apenas 0,5 gol por jogo após a lesão do centroavante André Silva. Mesmo com Luciano quebrando um jejum de 13 jogos e Lucas tentando se recuperar, o time segue pecando na efetividade. A inoperância se reflete no banco, já que opções como Dinenno e Rigoni não conseguiram se credenciar como soluções confiáveis, mantendo a equipe em uma sequência de oito derrotas em dez jogos.

Diante do cenário crítico, que combina a defesa vazada com a falta de poder de fogo, a pressão sobre Crespo é máxima. O treinador tem o desafio de reorganizar o sistema defensivo e, simultaneamente, encontrar alternativas para o ataque. A urgência por uma virada de chave no Brasileirão é crucial para evitar que o São Paulo termine a temporada de 2025 de forma melancólica e distante dos objetivos.