Massa Bruta chegou a acumular oito derrotas consecutivas
Foto: Ari Ferreira/Red Bull BragantinoA temporada do Red Bull Bragantino teve momentos de altos e baixos, mas poucos foram tão determinantes quanto a longa sequência de derrotas que mudou completamente o rumo da equipe no Campeonato Brasileiro.
Após um início promissor na competição nacional, o Massa Bruta viveu um dos períodos mais complicados do ano, que comprometeu a campanha e afastou o clube da briga na parte de cima da tabela.
Depois de um Paulistão marcado por oscilações, o Bragantino surpreendeu no Brasileirão. Com atuações consistentes e resultados expressivos, a equipe comandada por Fernando Seabra embalou e chegou à pausa do calendário para a disputa do Mundial de Clubes. Assim, entre junho e julho, figurando entre os primeiros colocados e brigando pela liderança da competição.
O treinador era elogiado, e o Braga aparecia como uma das sensações do campeonato. O retorno após a pausa parecia indicar a manutenção do bom momento. Logo na retomada, o Bragantino venceu o Corinthians na Neo Química Arena, resultado que reforçou a confiança de que a equipe seguiria no mesmo ritmo. No entanto, o empate diante do São Paulo ligou o sinal de alerta, e a situação se agravou poucos dias depois.
No dia 20 de julho, com a derrota para o Vitória, em Salvador, teve início a sequência negativa que marcaria a temporada. A partir daquele confronto, o Massa Bruta acumulou oito derrotas consecutivas, período que culminou na eliminação da Copa do Brasil, diante do Botafogo, e no distanciamento definitivo da liderança do Campeonato Brasileiro.
Mesmo quando voltou a vencer, em 23 de agosto, ao superar o Fluminense por 4 a 2, o Bragantino não conseguiu recuperar o desempenho apresentado no primeiro semestre. A vitória sobre o Tricolor carioca acabou sendo um ponto fora da curva em meio às dificuldades enfrentadas pela equipe.
Entre o início da sequência negativa, em 20 de julho, e o dia 2 de novembro, o Bragantino disputou 19 partidas. Nesse intervalo, somou apenas duas vitórias, uma delas contra o Fluminense, além de três empates e 14 derrotas. O aproveitamento no período foi de apenas 15,7%, um contraste gritante com a campanha sólida construída antes da pausa do calendário.
A série de resultados negativos não apenas interrompeu a ascensão do Massa Bruta, como também se consolidou como um dos capítulos mais difíceis da temporada. O episódio simboliza a queda brusca de rendimento de uma equipe, que até então, sonhava alto no Brasileirão.