O Água Santa volta a campo neste sábado, às 16h, para encarar o Maricá, no estádio João Saldanha, no Rio de Janeiro, pela abertura do segundo turno do Grupo A6 do Campeonato Brasileiro da Série D. O confronto marca o reencontro entre as equipes que empataram por 1 a 1 no último fim de semana, em Diadema.
Após o duelo no interior paulista, o técnico Sérgio Guedes analisou o desempenho do Netuno, valorizando o adversário e reconhecendo a necessidade de mais concentração por parte de sua equipe nos momentos decisivos.
“São coisas que às vezes não são ditas, mas precisam ser ditas. O adversário tem capacidade, tem competência. Sofremos um gol muito cedo, e isso faz parte do jogo. Demoramos um pouco para assimilar, mas depois passamos a oferecer circunstâncias e começamos a predominar. Acho que, a partir daí, fizemos as mudanças necessárias”, comentou o treinador.
Guedes também enfatizou o papel do emocional no rendimento da equipe, destacando que o grupo reagiu bem após sair atrás no placar.
“Não é só uma cobrança esperando uma resposta. Acho que o time respondeu bem. Começamos pressionando, insistimos, persistimos. Houve muitos momentos de lucidez para fazer as jogadas certas, contra um bom time, que respondeu bem e não desistiu de jogar”, avaliou.
Frieza e foco em momentos decisivos
Para o comandante do Água Santa, o controle emocional é determinante para transformar oportunidades em resultados concretos.
“É preciso ter frieza, foco e equilíbrio. São processos muito individuais. Por mais que a gente trabalhe isso, essas situações específicas dependem muito da personalidade de cada jogador — de saber administrar o momento e aproveitar a oportunidade. Fomos incisivos, persistimos, insistimos, criamos várias chances de vencer”, destacou Guedes.
Aprendizado para a sequência
Pensando na continuidade da competição, Guedes reforçou a importância de evolução tática e mental ao longo da campanha.
“O que compete agora é assimilar e buscar o melhor caminho, sempre. É valorizar o que foi positivo, apontar o que faltou — e garantir que isso não volte a acontecer. Precisamos ampliar nossas margens, ganhar tempo, entender quais plataformas de jogo devem ser mais recorrentes. Com isso, poderíamos — ou deveríamos — ter transformado as chances em vitória”, afirmou.
Começar mais atento
Um dos pontos críticos levantados pelo treinador foi o início de jogo abaixo do ideal, algo que precisa ser corrigido urgentemente.
“Tomamos um gol muito cedo, acho que com menos de dois minutos. Mas, no segundo tempo, conseguimos nos impor. Faltou um pouco mais de tranquilidade na finalização. Fico feliz pelo gol, mas é seguir trabalhando. Nosso grupo é trabalhador, nossa comissão é batalhadora, e vamos buscar os pontos necessários para classificar — esse é o primeiro passo”, concluiu.
Situação na tabela
Com oito pontos somados em sete rodadas, o Água Santa ocupa atualmente a sétima colocação do Grupo A6, com duas vitórias, dois empates e três derrotas. A equipe tem 38% de aproveitamento, marcou 10 gols e sofreu 12. A distância para o G4 é de apenas um ponto — o Rio Branco-ES é o quarto colocado, com nove pontos. Maricá (11), Pouso Alegre (10) e Portuguesa (14) completam a zona de classificação.
Agora, o time de Diadema precisa reagir fora de casa para manter viva a esperança de avançar à próxima fase da Série D.
