SPFC rescinde patrocínio e deve acionar empresa na justiça

O São Paulo oficializou o rompimento do contrato de patrocínio com a empresa Viva Sorte, firmado em agosto de 2023 e que teria validade até o fim de 2026. A marca, que ocupava espaço nos ombros das camisas de jogo e treino, foi retirada do uniforme no clássico contra o Santos, no último domingo, no Morumbis. Em seu lugar, apareceu a logo do “Consórcio do São Paulo FC”.

Segundo o clube, a rescisão foi formalizada na sexta-feira (17). Todas as ações conjuntas com a empresa também foram encerradas, incluindo o “Viva Sorte São Paulo”, produto lançado neste ano com foco na torcida tricolor e que gerava receita compartilhada.

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A decisão foi motivada por um conflito de interesses com a Superbet, patrocinadora máster do clube, que recentemente renovou contrato até 2030. A Viva Sorte, originalmente uma empresa de capitalização, passou a atuar no ramo de apostas ao lançar sua própria plataforma em janeiro de 2024 — o que gerou desconforto e desrespeito contratual, segundo o clube.

Diante disso, o Tricolor busca agora o pagamento da multa prevista por quebra de contrato, alegando que houve alteração no objeto original do acordo. Caso não haja entendimento com a empresa, o clube deve levar a disputa à Justiça.

De acordo com o site Poder360, o acordo com a Viva Sorte era avaliado em R$ 45 milhões. O São Paulo já havia recebido R$ 7,8 milhões até dezembro de 2024, mas com a rescisão, deixará de embolsar cerca de R$ 30,8 milhões, que seriam pagos em parcelas mensais de R$ 1,6 milhão até o fim do contrato.

A Viva Sorte ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Nota oficial do São Paulo:

“O São Paulo Futebol Clube informa que o contrato de patrocínio com a empresa Viva Sorte, que estampa nos uniformes do Clube a marca ‘Viva Tricolor’, está rescindido a partir de hoje (17/4). Como efeitos imediatos, a marca deixará de ser veiculada na camisa do Clube, bem como será cessada a exploração de outras propriedades cedidas, que eram objeto da relação. O SPFC adotará as medidas necessárias para preservar seus interesses e implementar seus direitos decorrentes do fim da parceria.”