Clube e membros do elenco responderão por invasão de campo e outros atos registrados na final da Série C
Foto: Marcos RibolliA Ponte Preta enfrentará na quarta-feira um julgamento decisivo na 3ª Comissão Disciplinar do STJD, motivado pela invasão de campo ocorrida logo após a conquista da Série C, em 25 de outubro. O caso coloca o clube sob ameaça de punições que podem ir desde multas até a perda de até dez mandos de campo, dependendo da avaliação da gravidade pelos auditores.
A denúncia se baseia nos artigos 213, inciso I, e 191, inciso III, que tratam de desordem e descumprimento de normas. As penalidades previstas variam de R$ 100 a R$ 100 mil, podendo ser ampliadas caso o tribunal entenda que a invasão prejudicou o andamento da partida ou representou risco elevado.
O relatório do árbitro Felipe Fernandes de Lima descreve uma invasão generalizada ao gramado por torcedores, além do desaparecimento de duas placas de substituição e uso de sinalizadores durante o jogo. Esses elementos sustentam a acusação, cujo relator será o auditor George Suetônio Ramalho Júnior.
A comemoração começou antes mesmo do apito final, quando torcedores que estavam do lado de fora conseguiram acessar o estádio e desencadearam uma queima de fogos na parte interna, ampliando o tumulto.
Além do clube, jogadores e membros da comissão técnica também serão julgados. O zagueiro Danrlei responde por agressão física, com possibilidade de suspensão entre quatro e doze jogos. O lateral Kevyn foi denunciado por um empurrão fora da disputa de bola e pode pegar de uma a três partidas. Já o preparador de goleiros Lauro foi enquadrado por conduta antidesportiva, com punição variando entre uma e seis partidas.
No lado do Londrina, o técnico Roger, o zagueiro Vanderley e o massagista Fábio dos Santos também foram incluídos no processo por participação na briga generalizada ao término da decisão.