Técnico do Botafogo detona calendário brasileiro: “Uma violência”
O experiente treinador Paulo Gomes, que já dirigiu equipes em Luxemburgo e Arábia Saudita, e teve uma carreira como jogador em Portugal, expressou preocupação em relação ao calendário apertado do futebol brasileiro. Ao ser apresentado como o novo técnico do Botafogo-SP nesta semana, o português destacou que nunca viu um cronograma tão exigente para os atletas.
- Eu acho uma violência e acho mais violento ainda as cobranças que mais temos do jogador que executa mal, que falhou em um gol fácil, ou do zagueiro que entregou mal. É uma cobrança que temos com esses jogadores. Acho desumano. Não dá. Nós mesmos se formos bater uma pelada juntos hoje e outra depois de amanhã estamos quebrados. Imagina fazer isso quatro vezes seguidas com um dia de recuperação - afirma Paulo Gomes.
Na visão de Gomes, o curto intervalo entre as partidas nas competições brasileiras é prejudicial aos jogadores, especialmente devido às pressões por desempenho em condições desafiadoras, mesmo no nível profissional.
- São super-heróis. Eu vejo assim. Caras que jogam partida em alta intensidade, que correm de 10 a 12 quilômetros por jogo. Tiro o meu chapéu aos atletas do futebol brasileiro - diz o treinador.
O técnico agora assume o comando de uma equipe que seguirá a mesma intensidade em 2024, participando do Paulistão, da Copa do Brasil e da Série B do Campeonato Brasileiro. Essas competições estabelecem uma agenda movimentada, podendo haver sobreposição de jogos, dependendo do desempenho da equipe. No Paulistão, por exemplo, equipes chegam a disputar partidas a cada três dias.
- Isso é um mal do futebol brasileiro. É o que venho acompanhando esse tempo todo, e meus colegas também reclamam disso. Não é o tempo ideal, obviamente. Temos que construir um elenco ainda. Não é um tempo ideal, quatro semanas. Mas é o que é. É o tempo que temos e o que vamos focar para apresentar o melhor possível.
Diante desse cenário agitado, o tempo disponível para a pré-temporada é limitado. Com as férias de fim de ano, o Botafogo-SP terá aproximadamente um mês para se preparar, incluindo a montagem do elenco e os treinamentos, para o Paulistão 2024. Gomes reconhece que o período não é ideal, mas assegura que trabalhará dentro das possibilidades disponíveis.
Apesar dos desafios apresentados pelo calendário intenso, o novo treinador acredita que as possibilidades no estadual estão em aberto, desde que a comissão técnica faça as escolhas certas.
- Basta ver o que o Água Santa fez na temporada passada, time sensação. Todo mundo pode bater todo mundo. Temos que estar preparados e termos a abordagem estratégica ideal para cada jogo e vencer - concluiu Paulo.
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- Eu acho uma violência e acho mais violento ainda as cobranças que mais temos do jogador que executa mal, que falhou em um gol fácil, ou do zagueiro que entregou mal. É uma cobrança que temos com esses jogadores. Acho desumano. Não dá. Nós mesmos se formos bater uma pelada juntos hoje e outra depois de amanhã estamos quebrados. Imagina fazer isso quatro vezes seguidas com um dia de recuperação - afirma Paulo Gomes.
Na visão de Gomes, o curto intervalo entre as partidas nas competições brasileiras é prejudicial aos jogadores, especialmente devido às pressões por desempenho em condições desafiadoras, mesmo no nível profissional.
- São super-heróis. Eu vejo assim. Caras que jogam partida em alta intensidade, que correm de 10 a 12 quilômetros por jogo. Tiro o meu chapéu aos atletas do futebol brasileiro - diz o treinador.
O técnico agora assume o comando de uma equipe que seguirá a mesma intensidade em 2024, participando do Paulistão, da Copa do Brasil e da Série B do Campeonato Brasileiro. Essas competições estabelecem uma agenda movimentada, podendo haver sobreposição de jogos, dependendo do desempenho da equipe. No Paulistão, por exemplo, equipes chegam a disputar partidas a cada três dias.
- Isso é um mal do futebol brasileiro. É o que venho acompanhando esse tempo todo, e meus colegas também reclamam disso. Não é o tempo ideal, obviamente. Temos que construir um elenco ainda. Não é um tempo ideal, quatro semanas. Mas é o que é. É o tempo que temos e o que vamos focar para apresentar o melhor possível.
Diante desse cenário agitado, o tempo disponível para a pré-temporada é limitado. Com as férias de fim de ano, o Botafogo-SP terá aproximadamente um mês para se preparar, incluindo a montagem do elenco e os treinamentos, para o Paulistão 2024. Gomes reconhece que o período não é ideal, mas assegura que trabalhará dentro das possibilidades disponíveis.
Apesar dos desafios apresentados pelo calendário intenso, o novo treinador acredita que as possibilidades no estadual estão em aberto, desde que a comissão técnica faça as escolhas certas.
- Basta ver o que o Água Santa fez na temporada passada, time sensação. Todo mundo pode bater todo mundo. Temos que estar preparados e termos a abordagem estratégica ideal para cada jogo e vencer - concluiu Paulo.
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