Depois de ser protagonista no Botafogo em 2024, atacante enfrenta queda acentuada de desempenho e pode mudar de rumo em 2026
Foto: Divulgação/Gol do SantosTiquinho Soares não conseguiu manter, pelo Santos, o nível que apresentou em 2024 com a camisa do Botafogo. Em 38 partidas na temporada, o atacante balançou a rede apenas sete vezes e distribuiu quatro assistências — números que contrastam com o impacto que ele teve no time campeão da Libertadores e do Brasileirão no ano passado.
No clube carioca, Tiquinho foi peça fundamental, fechando a temporada anterior com 9 gols e 8 assistências em 52 jogos. A comparação evidencia a queda acentuada: 22% a menos em gols e um tombo de 50% nas assistências, traduzindo a perda de protagonismo do camisa 9.
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A discrepância passa também pela realidade das equipes. Em 2024, o Botafogo vivia um momento histórico, com modelo ofensivo consolidado e elenco em alta. O Santos de 2025 é o oposto: instável, pressionado pela ameaça de rebaixamento e com dificuldades criativas que impactam diretamente quem atua no setor de ataque.
O atacante de 34 anos também parece sentir o desgaste acumulado após uma temporada de intensidade máxima, dentro e fora de campo. O resultado é um rendimento menor e perda de espaço no elenco do Peixe, que tenta reagir no Brasileirão.
Com números abaixo do esperado e sem perspectiva de retomada imediata, Tiquinho já é visto internamente como um nome que pode buscar novos rumos no próximo ano. O clube também avalia cenários para 2026, considerando a montagem do elenco e a condição física do jogador.
Durante a pausa da Data FIFA — entre 10 e 18 de novembro —, apenas cinco jogos do Brasileirão Betano serão disputados. Um deles será justamente Santos x Palmeiras, marcado para sábado (15), às 21h, na Vila Belmiro, em duelo atrasado da 13ª rodada.