Titularidade de James na seleção impõe pressão em Carpini?

Por: André Victor Lima e Silva
2 anos atrás em 27 de março de 2024
Reprodução/OFutebolero


Em dois jogos pela Colômbia, o meia atuou em mais minutos do que pelo São Paulo em toda a temporada. O artilheiro da Copa do Mundo de 2014 foi titular da seleção colombiana na vitória do amistoso contra a Romênia, por 3 a 2, no Estádio Cívitas Metropolitano, em Madrid. Em outra boa atuação, James Rodríguez continua demonstrando que tem nível técnico para ter destaque no futebol brasileiro, mas continua sem receber muitas oportunidades no time de Thiago Carpini.


spfcstats on X: "James Rodríguez vs Romênia: ➜ 73 minutos jogados [👀] ➜ 91% no acerto do passe [68/75] (!) ➜ 3 chances criadas (!) ➜ 80% no acerto dos lançamentos [8/10] 𝖈𝖗𝖆𝖖𝖚𝖊 🇨🇴 https://t.co/DvnRjHVB7x" / X

Divulgação/Federación Colombiana de Futbol


 


 


O treinador da Colômbia, Néstor Lorenzo, comentou o caso:


” O James é um grande jogador, diferente. Está buscando sua melhor forma e pensamos que o ideal era que ele entrasse no segundo tempo e o fez muito bem. Digamos que jogue pouco. Outro dia jogou 11 minutos e em 11 minutos o São Paulo chegou mais vezes do que nos 80 anteriores graças ao James. A mim não surpreende, tomara que jogue muito mais no São Paulo para chegar na seleção e poder render os 90 minutos”.


Após aparentemente tentar deixar o Brasil há pouco mais de um mês e depois se acertar com a diretoria tricolor, o craque colombiano voltou a mostrar que tem o desejo de deixar o clube, afirmando a sua vontade de retornar à La Liga, primeira divisão do futebol espanhol. Tais questões extracampo podem estar contribuindo para a pouca minutagem do atleta, que costuma elevar o nível da equipe quando está em campo.




 




 


Nos dois amistosos disputados pela seleção, James jogou por 45 minutos contra a Espanha e 73 minutos ontem no embate com a Romênia, totalizando 118 minutos. Já pelo time do MorumBis, nas quatro vezes que entrou em campo – todas como reserva – somou apenas 74 minutos disputados, numa média de 18,5 minutos por jogo. Como a falta de oportunidades é um fator que pode acelerar o jogador a deixar o clube paulista, Carpini pode ser pressionado a utiliza-lo com mais frequência, buscando uma maior integração e aproveitamento de um meia tão talentoso.