A paciência da torcida do Audax chegou ao limite, ao ver o time afundado na zona de rebaixamento da Série A4 do Campeonato Paulista — a última divisão do futebol profissional — gerou indignação. O temor é claro: se a queda for confirmada, o clube deixará de figurar no cenário profissional e será rebaixado ao futebol amador.
O cenário atual é um contraste brutal com a era de glória vívida em Osasco, especialmente com o vice-campeonato paulista de 2016. Desde então, o Audax entrou em queda livre, e estar na lanterna da última divisão profissional é um retrato dessa decadência.
É verdade que a Série A4 não é tão fácil, mas com seis rodadas disputadas, os resultados até aqui são um golpe duro para os torcedores, que se sentem humilhados.
Protestos e cobrança sobre a diretoria
A insatisfação nas arquibancadas não se voltam contra jogadores ou comissão técnica, mas sim contra a diretoria. A torcida tem acusado os dirigentes de não investirem em um elenco competitivo nem oferecem a estrutura necessária para a equipe.
A maior parte da revolta tem nome e sobrenome: Venílton Montini. Diretor do clube há duas temporadas, ele é apontado como o braço forte de Gustavo Teixeira, filho de Mário Teixeira, mentor do projeto Audax, mas que vê sua influência sendo perdida a cada rodada. Nos bastidores, Montini enfrenta uma pressão crescente. E a situação pode se agravar ainda mais caso o time não reaja imediatamente.
O próximo desafio do Audax será nesta sexta-feira (14), contra o Barretos, em Osasco, no José Liberatti, campo do Audax. Para a torcida, é um jogo decisivo para a sobrevivência do clube na competição. O problema é que, segundo os próprios torcedores, a falta de cuidado com o elenco levou o time à zona de rebaixamento.