A Torcida Guerrilheira Azul (TGA), principal organizada do Atlético Monte Azul, divulgou uma nota oficial nesta semana denunciando graves problemas internos enfrentados pelo clube sob a gestão da SAF (Sociedade Anônima do Futebol). No comunicado, os torcedores acusam a administração de não cumprir obrigações básicas, como o pagamento de salários e a oferta de estrutura mínima para atletas e comissão técnica.
Segundo a TGA, a atual situação do clube é alarmante. “Salários atrasados, falta de equipamentos para treinar e jogar, e até comida tem faltado para os atletas e comissão técnica”, afirma a nota. Os torcedores criticam o contraste entre a exposição pública da SAF — encabeçada por nomes como Neymar Pai e Emerson Sheik — e o que consideram abandono nos bastidores. “Pra contar pro mundo que Neymar Pai, Emerson Sheik e cia são donos de um clube, até na TV fechada vão. Pra fazer o mínimo, que é pagar salário, todos da SAF somem.”
A organizada também associa a má fase do time em campo às condições precárias oferecidas no dia a dia. “Como exigir resultados em campo se falta o mínimo fora dele? Ninguém joga com fome, ninguém treina sem estrutura, ninguém dá o seu melhor sendo tratado com desrespeito”, diz o trecho.
Com tom de cobrança, a TGA exige mudanças urgentes e mais responsabilidade dos gestores. “O Monte Azul tem história, tem torcida, tem alma. E não vamos assistir calados a tudo isso que está acontecendo. O clube precisa de gestão séria, transparente e comprometida. Chega de promessas vazias! Queremos ação, queremos respeito!”
Encerrando a nota com um recado direto, os torcedores reforçam o valor sentimental do clube frente à lógica empresarial que tem predominado: “O Atlético não é negócio, é paixão!”
Até o momento, a SAF do Monte Azul não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.